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segunda-feira, 16 setembro, 2024

O papel das empresas na transformação da sociedade

Muitas das questões sociais que costumavam ocupar a agenda de governos antes de 2020 – como ampliação de acesso das minorias ao mercado de trabalho e atendimento à população menos favorecida – ficaram em segundo plano com o surgimento da Covid-19.

De lá para cá, o que vemos é um setor público sobrecarregado, lidando ainda com os impactos da pandemia e os problemas dela decorrentes, em especial o aumento da insegurança alimentar entre os mais pobres.

Assim, passados mais de dois anos, em muitas frentes ainda não foi possível retomar de maneira efetiva as ações de enfrentamento a essas questões.

O período da pandemia mostrou claramente a fragilidade das nossas estruturas de proteção social, fragilidade essa que, em momentos de crise, elimina empregos entre os menos qualificados, retira alimentos das mesas mais pobres e rouba o futuro de jovens em situação de vulnerabilidade.

O aumento da fome é o aspecto mais preocupante de nossas demandas sociais. Muitas empresas têm se mobilizado em torno de doações e ações voluntárias envolvendo funcionários. Mas essa é uma solução paliativa. Todos sabemos que ganhar uma cesta básica é bom, mas ter renda suficiente para adquirir essa cesta e vários outros itens de necessidade é o caminho para evitar a repetição desse desastre humanitário.

E é por isso que, no atual cenário, a presença da iniciativa privada se faz cada vez mais necessária. É fundamental que o empresariado desperte para o fato de que é estratégico engajar-se em causas sociais, pois isso vai além da imagem da marca ou do necessário atendimento à legislação.

Desenvolver ou unir-se a projetos voltados à educação para a cidadania, ao desenvolvimento de talentos, à qualificação para o trabalho e para o empreendedorismo é o melhor investimento social que uma empresa pode fazer a médio e longo prazo. Esses projetos costumam ser o passaporte certeiro para um trabalho mais bem remunerado e para uma vida mais digna.

É preciso fortalecer essa cultura de engajamento e abandonar a ideia de que atuar no social é um investimento a fundo perdido. Ajudar pessoas a construir conhecimento, melhorar a empregabilidade, buscar melhores oportunidades, é um investimento de valor inestimável no futuro de todos nós.

**Mário Ugolini é presidente do CAMP Pinheiros


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