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quarta-feira, 16 julho, 2025

Pesquisas mostram mudanças causadas pela pandemia no trânsito da cidade de SP

Uma pesquisa da plataforma Smart Driving Labs, apontou dados peculiares: em abril de 2020, o tráfego foi reduzido a 75% nos horários de pico, pela manhã e tarde; as pessoas passaram a usar seus veículos para trajetos curtos, perto de casa; no “lockdown paulistano” não foi registrado congestionamento


A pandemia mudou a vida de toda a população. E não só da população, mas de muitas áreas da cidade de São Paulo, como a mobilidade.

Quem trabalhava fora, passou a trabalhar em casa. Quem pegava ônibus lotado, começou a desfrutar dos ônibus vazios.

Outros, com medo da contaminação mesmo no transporte coletivo mais vazio, passaram a investir no transporte por aplicativo.

Uma pesquisa da plataforma Smart Driving Labs, apontou dados peculiares: em abril de 2020, o tráfego foi reduzido a 75% nos horários de pico, pela manhã e tarde; as pessoas passaram a usar seus veículos para trajetos curtos, perto de casa; no “lockdown paulistano” não foi registrado congestionamento.

A pesquisa analisou dados de viagens dos seus carros conectados com dados sobre a Covid-19 divulgados pelo Governo Federal e pela Organização Mundial da Saúde, entre janeiro de 2020 a março de 2021.

Um outro estudo, este da SPTrans, e que trata do pós-pandemia no transporte coletivo, revelou que as mulheres são maioria de passageiros nos ônibus da capital paulista.

A “Pesquisa de Hábitos e Intenções de Uso no Pós-Pandemia” mostra quem mais utiliza os ônibus na cidade são mulheres (57%), negras, jovens, com ensino médio completo, trabalham no comércio e tem renda familiar mensal de R$ 2.400, sendo da classe C.

“O que percebemos é que a grande maioria não possui carro nem motocicleta e dos que possuem, a maioria são homens. O mais importante é que os que não possuem, não pretendem comprar após a pandemia. Isso demonstra que, embora neste momento de calamidade, há uma migração dos homens para o carro/moto e uma pequena migração entre mulheres para andar a pé ou de aplicativo, a intenção é permanecer no transporte público e que o transporte público continua sendo utilizado especialmente por mulheres. Por isso, nosso olhar, e nossas políticas, têm que continuar sendo ainda mais efetivas para esse público”, aponta Luciana Durand, coordenadora do Grupo de Trabalho de Ações Contra Violência de Gênero, Raça e Diversidade na Mobilidade Urbana da Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes.


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