No menu items!
16.1 C
São Paulo
quarta-feira, 17 setembro, 2025

Na Zona Sul, Prefeitura inaugura o 35º Centro Especializado em Reabilitação da cidade

Equipamento garante que as pessoas com deficiência tenham acesso a serviços de saúde especializados e de qualidade

O prefeito Ricardo Nunes inaugurou na quarta-feira (26), no Campo Limpo, Zona Sul, o 35° Centro Especializado em Reabilitação (CER) da capital. Criado para fortalecer as ações de inclusão e reabilitação física e intelectual de pessoas com deficiência, o CER tipo II Girassol conta com uma equipe de atendimento multidisciplinar e poderá realizar cerca de 3.200 procedimentos por mês.

Segundo o prefeito, parte dos recursos para implantação do novo equipamento foi direcionada pelo Conselho Participativo da região. “Dos 35 Centros Especializados em Reabilitação da cidade, esse é o sexto que eu entrego e ele tem um diferencial dos outros 34: ele tem um foco nas crianças com transtorno do espectro autista. Aqui nós teremos neuropediatra e toda uma infraestrutura com equipamentos, espaços e profissionais para atender essas pessoas”, contou o prefeito apontando que hoje os CERs espalhados pela cidade atendem cerca de 300 pessoas que sofreram acidente de moto.

Os CERs são importantes para garantir que as pessoas com deficiência tenham acesso a serviços de saúde especializados e de qualidade, que atendam às suas necessidades específicas e promovam sua inclusão social. Somente em 2024, 324 mil pacientes foram atendidos nos CERs da Prefeitura de São Paulo.

“A região do Campo Limpo é a que tem a maior demanda de crianças com transtorno do espectro autista e a gente precisava de um equipamento voltado para essa população”, contou o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco. “Vamos atender todos os pacientes que necessitam dessa modalidade de atendimento, mas teremos um foco muito especial para as crianças com transtorno do espectro autista”, completou o secretário.

No novo CER, os pacientes contarão com avaliação multiprofissional em reabilitação, com fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, fisiatras, psicólogos, neurologistas (infantil e adulto), neuropsicólogos, e enfermeiros. Haverá ainda elaboração, desenvolvimento e monitoramento do Plano Terapêutico Singular (PTS); terapia individual; terapia em grupo/oficinas terapêuticas; apoio e orientação para a realização de atividades de vida diária (AVD e AIVD); atendimento compartilhado; prescrição, adaptação e fornecimento de recursos e dispositivos de Tecnologia Assistiva: meios auxiliares de locomoção e órteses.

Gerenciado pela Organização Social da Saúde (OSS) Centro de Estudos e Pesquisa Dr. João Amorim (Cejam), o CER Girassol está localizado na rua Aroldo de Azevedo, 125 – Jardim Bom Refúgio e funcionará de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.

Instalações do CER tipo II Girassol
Créditos: Divulgação/Prefeitura de SP

SUGESTÕES DE PAUTA: [email protected]

- Patrocinado -

Últimas

Menos de 40% dos alunos valorizam professor, revela pesquisa

Levantamento ouviu mais de 2,3 milhões de jovens do...

GCM apreende mais uma moto usando placa comprada pela internet e já flagrada mais de 9 mil vezes

É a segunda ocorrência da semana envolvendo a placa...

ECA Digital: o que muda para redes sociais, jogos e aplicativos no Brasil

Por Dra. Alessandra Calabresi e Dr. Marco Antônio Araújo...

Menos de 40% dos alunos valorizam professor, revela pesquisa

Levantamento ouviu mais de 2,3 milhões de jovens do 6º ao 9º ano Os chamados anos finais do ensino fundamental – que compreendem o 6º,...

GCM apreende mais uma moto usando placa comprada pela internet e já flagrada mais de 9 mil vezes

É a segunda ocorrência da semana envolvendo a placa BRA49CC; desta vez, veículo era conduzido por uma mulher Uma mulher sem habilitação foi presa pela...

ECA Digital: o que muda para redes sociais, jogos e aplicativos no Brasil

Por Dra. Alessandra Calabresi e Dr. Marco Antônio Araújo Júnior Aprovado recentemente no Senado Federal, em Brasília-DF, o Projeto de Lei (PL) 2.628/2022, o ECA Digital, inaugura uma lógica de  proteção “desde a concepção” para serviços digitais acessíveis a crianças e adolescentes no Brasil.   Em termos práticos, plataformas, jogos e aplicativos passam a ter o dever jurídico de incorporar salvaguardas por padrão, como configurações de privacidade mais restritivas, mecanismos de avaliação e mitigação de riscos à saúde e à segurança, classificação de conteúdo por faixa etária, além de redução de funcionalidades que incentivem uso compulsivo. E, não menos importante: também terão de criar processos mais claros de prevenção à exposição a conteúdos ilícitos ou manifestamente inadequados.   Em suma, trata-se de harmonizar o princípio do melhor interesse do público infantil com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)  e com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), de modo a tornar a custódia parte do próprio funcionamento do serviço — e não apenas um mero aviso em termos de uso.  O PL também reforça a ideia de que, a supervisão parental, ou seja, por parte da família, precisa estar disponível dentro das próprias plataformas, em formato acessível e efetivo, permitindo aos responsáveis limitar o tempo de uso, ajustar recomendações, desativar recursos sensíveis (como geolocalização) e receber sinais claros sobre quando e como o controle está ativo.   No mesmo eixo, a verificação de idade passa a ser obrigação técnica e procedimental e com o uso de dados estritamente voltado à checagem. E mais: a proposta ainda articula responsabilidades com lojas de aplicativos e sistemas operacionais, para viabilizar a exigência de autorização expressa dos pais ou responsáveis em downloads, quando necessário.  A aplicabilidade da nova legislação é factível. Porém, exige coordenação regulatória e técnica. A efetividade dependerá de  regulamentação infralegal, que detalhe padrões mínimos de controles parentais, critérios de verificação etária, rotulagem de conteúdo e canais de recurso.   Também será necessária a cooperação entre plataformas, lojas de aplicativos e sistemas operacionais, para que o consentimento familiar e a classificação etária funcionem de ponta a ponta, com direito à governança de dados alinhada à LGPD.   A proposta em tela também prevê medidas graduais — de advertências a sanções mais severas — e mecanismos de transparência, como relatórios periódicos de riscos e de moderação.  Em síntese, o ECA Digital, que, agora, aguarda por sanção presidencial, eleva o patamar de proteção de crianças e de adolescentes no ambiente on-line, ao transformar boas práticas em deveres legais - sem perder de vista a liberdade de expressão e a inovação.   O desafio, daqui em diante, será fazer com que a regulação seja célere, clara e tecnicamente exequível, para que a proteção, por meio dos mecanismos de design, deixe de ser exceção e se torne regra no ecossistema digital brasileiro.  Dra. Alessandra Caligiuri Calabresi Pinto é advogada...

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Visão geral de privacidade

Este site usa cookies para que possamos fornecer a melhor experiência de usuário possível. As informações de cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.