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sexta-feira, 4 outubro, 2024

Educação SP investe R$ 43,8 milhões na compra de 1,3 milhão de livros

Do total entregue, 58 títulos estão relacionados a temas antirracistas, com destaque para quatro livros: Memórias da Plantação: Episódios de Racismo Cotidiano, de Grada Kilomba; A Queda do Céu: Palavras de um Xamã Yanomami, de Davi Kopenawa Yanomami; Pequeno Manual Antirracista, de Djamila Ribeiro; e Na Minha Pele, de Lázaro Ramos


A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) finalizou entrega de 1.333.791 livros para as redes públicas de 643 cidades. Foram adquiridos 268 títulos, em um investimento de R$ 43.830.568,55. A ação atende 5.175 unidades escolares de ensino fundamental (anos iniciais e finais), ensino médio, inclusive Centros Estaduais de Educação para Jovens e Adultos (Ceejas), Classes Provisórias, Escolas Indígenas, além de unidades municipais conveniadas.

Do total entregue, 58 títulos estão relacionados a temas antirracistas, num total de 228.702 exemplares. Na temática antirracista, destaque para quatro livros: Memórias da Plantação: Episódios de Racismo Cotidiano, de Grada Kilomba; A Queda do Céu: Palavras de um Xamã Yanomami, de Davi Kopenawa Yanomami; Pequeno Manual Antirracista, de Djamila Ribeiro; e Na Minha Pele, de Lázaro Ramos.

O incentivo aos temas relacionados é destacado pelo Secretário Estadual da Educação, Rossieli Soares. “Temos focado no incentivo e fortalecimento do hábito da leitura. Além disso, buscamos promover o debate sobre o racismo estrutural nas etapas de formação e desenvolvimento estudantil para combater, diariamente, toda e qualquer forma de preconceito ou discriminação”, conta.

Segundo Rossieli, a ampliação de acesso aos livros permite mais condições de igualdade na busca pelo conhecimento. “Com a leitura, evoluímos no aprendizado, vocabulário, conhecimento para debater muitos assuntos e protagonismo na tomada de decisões importantes”, analisa.

Alinhamento pedagógico 

O processo de definição dos livros foi liderado pela Coordenadoria Pedagógica (Coped) da Seduc-SP, que orientou a rede para a escolha, considerando aspectos técnicos e critérios de validação junto às escolas e Diretorias de Ensino (DEs). Entre eles, linguagem, vocabulário, ilustrações, imagens, temas, alinhamento pedagógico e análise do acervo local da Sala de Leitura.

“O processo ainda contou com a participação direta de estudantes e professores para a escolha do material, segundo critérios de sensibilidade”, afirma Caetano Siqueira, Coordenador Pedagógico da Seduc-SP. Foram quatro etapas: escolha e indicação, composição da lista estadual, confirmação da lista final pelas equipes da Coped/Efape (Escola de Formação dos Profissionais da Educação) e aquisição dos títulos.


SUGESTÕES DE PAUTA: [email protected]

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