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terça-feira, 29 abril, 2025

Dormindo por dois: a importância do sono na gravidez

Fique de olho no ronco durante a gestação


O sono é fundamental para vários tipos de funções vitais do corpo e sabemos que muitos fatores interferem na sua qualidade. Mas e durante a gravidez, como será que fica o sono das mulheres? Na gestação, são tantas as mudanças que é impossível não haver um impacto na rotina de sono. Tem o volume abdominal, os desconfortos causados pela azia ou refluxo, a pressão no diafragma e o aumento da frequência urinária.

Helena Hachul, ginecologista responsável pelo Setor de Sono na Mulher da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP e membro da Associação Brasileira do Sono, destaca que no primeiro trimestre as gestantes sentem muito sono porque há um aumento do hormônio beta HCG: “Em geral, as pacientes sentem muita sonolência, cansaço e vontade de dormir à tarde. Além dos enjoos, que ajudam a ter o sono mais fragmentado”, explica. Para ajudar a lidar com esses fatores, a ginecologista recomenda que as mulheres – na medida do possível, tentem descansar durante o dia, tirando cochilos e até deitando-se por meia hora ou quarenta minutos.

O segundo trimestre da gravidez é a fase em que as mudanças no corpo costumam ficar mais visíveis, mas os enjoos e o cansaço costumam diminuir. Nesta etapa, muitas mulheres relatam um período de calmaria e, como a barriga ainda não cresceu muito, o peso e o desconforto para dormir não incomodam a ponto de afetar o sono.

Dormir no último trimestre da gravidez não é uma tarefa das mais fáceis. O sono volta a ficar mais fragmentado, pois há o aumento abdominal impactando o diafragma e dificultando a respiração, uma pressão maior do útero na bexiga fazendo com a gestante precise urinar mais vezes e a ansiedade porque o parto está chegando. Para este período, a especialista tem uma recomendação que é fundamental: “A grávida deve procurar dormir sempre virada para o lado esquerdo, pois isso descomprime a veia cava e facilita a circulação. Também pode deitar virada para o lado direito, mas evitar ao máximo dormir de barriga para cima”, explica a ginecologista.


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