No menu items!
26 C
São Paulo
sábado, 19 abril, 2025

Crise climática pode provocar nova extinção em massa, diz pesquisador

Consequências drásticas podem acontecer se efeito estufa não for revertido

Se a humanidade não conseguir reverter os efeitos das mudanças climáticas, a Terra pode sofrer uma extinção em massa, semelhante à do Período Permiano (entre 299 e 251 milhões de anos atrás), quando cerca de 90% das espécies não conseguiram sobreviver às condições drásticas. O alerta é do pesquisador Hugh Montgomery, diretor do Centro de Saúde e Desempenho Humano da University College London, na Inglaterra, e um dos autores do relatório de 2024 sobre saúde e mudanças climáticas da publicação científica The Lancet.

O estudioso abriu a programação do Forecasting Healthy Futures Global Summit, evento internacional sobre saúde e clima, que começou na terça-feira (8) no Rio de Janeiro.

Montgomery ressaltou que essa extinção já vem ocorrendo ─ “a maior e mais rápida que o planeta já viu, e somos nós que estamos causando isso”, frisou. Entretanto, a morte de espécies pode chegar a níveis catastróficos se o aumento da temperatura média global chegar a 3 graus Celsius (ºC) acima dos níveis pré-industriais. Em 2024, alcançamos um aumento recorde de 1,5º C, e cientistas estimam que se as ações atuais foram mantidas, especialmente no que se refere a emissão de gases do efeito estufa, esse aumento deve chegar a 2,7 °C até 2100.

“Se continuarmos golpeando a base desta coluna instável sobre a qual estamos apoiados, a própria espécie humana estará ameaçada. No ano passado, emitimos 54,6 bilhões de toneladas de CO₂ equivalente na atmosfera — um aumento de quase 1% em relação ao ano anterior. A concentração atmosférica de CO₂ não só está aumentando, como está aumentando de forma cada vez mais acentuada”, explicou o especialista.

E, de acordo com Montgomery, outras consequências drásticas poderão afetar a Terra bem antes disso. “Se alcançarmos, mesmo que temporariamente, um aumento entre 1,7 °C e 2,3 °C, teremos um colapso abrupto das camadas de gelo do Ártico. Sabemos que isso também vai causar uma desaceleração significativa da Circulação Meridional do Atlântico, da qual depende o nosso clima, nos próximos 20 ou 30 anos, provocando uma elevação do nível do mar em vários metros, com consequências catastróficas”.

Com informações de Agência Brasil


SUGESTÕES DE PAUTA: [email protected]

- Patrocinado -

Últimas

Hipertensão arterial – especialista traz dicas para lidar com a condição em idade mais avançada

Prática de atividades físicas e acompanhamento médico frequente são essenciais para o controle de sintomas A hipertensão arterial, conhecida como "pressão alta", é uma condição...

Linha 17-Ouro: nova máquina de lavar os trens já está a caminho

Novo equipamento, em fabricação na Espanha, terá operação 100% automatizada e sustentável, garantindo mais agilidade na operação e manutenção Os novos trens da Linha 17-Ouro...

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Visão geral de privacidade

Este site usa cookies para que possamos fornecer a melhor experiência de usuário possível. As informações de cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.