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sábado, 27 julho, 2024

ARTIGO | Como lidar com a Ansiedade Social?

Assim como os sintomas do Covid-19 foram mudando conforme as novas variantes, a saúde mental da população também sofreu uma mudança expressiva. De início, falava-se sobre depressão e ansiedade, explicadas facilmente devido às perdas e incertezas vividas pelas pessoas. As coisas foram voltando ao normal e uma nova preocupação tomou conta: como voltar a me relacionar com os colegas de trabalho, faculdade, amigos?

Esse sofrimento pode ser entendido como ansiedade social ou fobia social, a ideia nesse texto não é classificar ou dar um diagnóstico, e sim refletir sobre essa mudança vista entre os profissionais de saúde mental. Observei que, em meu site, até início do ano, a maioria das palavras-chave de busca era “transtorno de ansiedade”, “o que é transtorno de ansiedade” e “ansiedade generalizada”, mas, conforme o ano foi passando, as palavras-chave “fobia social” e “ansiedade social” foram aparecendo em números muito expressivos.

Mas afinal, o que é ansiedade social ou fobia social? A ansiedade social faz parte dos transtornos de ansiedade e pode estar em um pavor de se apresentar em público, no pânico em se expor a multidões, no medo de ir a festas, na aversão de participar de reuniões, na ansiedade de encontrar com pessoas desconhecidas em um barzinho, ou qualquer situação social do dia a dia. É comum a pessoa acreditar estar sempre sendo observado e que será criticado, passando a fugir de situações sociais, acadêmicas e até de trabalho.

Entendemos que a ansiedade segue uma espiral que sobe, chegando ao ápice nas crises de ansiedade ou pânico. Para frear essa subida, o entendimento dos pensamentos disfuncionais, ou seja, aqueles que não nos fazem bem, é importante para identificar qual regra seu cérebro está elaborando para se manter nessa situação. É comum a pessoa em uma situação social sentir um aumento do batimento cardíaco, sudorese e tremor. Ela pensa que será avaliada negativamente e que terá consequências negativas, foca nos aspectos negativos de si mesma, confirmando sua crença de inadequação social.

O acompanhamento psicoterapêutico ajuda na flexibilização dos pensamentos, aumenta o repertório de habilidades sociais, diminui os sintomas de ansiedade e possibilita que a pessoa possa retornar às suas atividades.

*Marihá Lopes é psicóloga clínica, especialista em terapia cognitiva comportamental e Doutora em Psicologia Social


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