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terça-feira, 3 dezembro, 2024

Setembro amarelo: atividade física é melhor do que remédio para a depressão, aponta estudo

Brasil lidera o ranking de ansiedade e depressão na América Latina


Um estudo publicado em março deste ano por pesquisadores da University of South Australia (UniSA) sugere que exercícios físicos regulares podem ser mais eficazes do que medicamentos para o tratamento de condições de saúde mental, como ansiedade e depressão.

Os pesquisadores querem que a atividade física se torne uma abordagem essencial no controle da depressão, já que o estudo mostrou que a atividade física é 1,5 vez mais eficaz do que os principais medicamentos ou até o aconselhamento.

Os resultados indicam que todos os tipos de exercícios foram benéficos para a saúde mental, incluindo a atividade aeróbica, como caminhada, musculação, pilates e ioga. No que diz respeito à depressão e ansiedade, exercícios de maior intensidade tiveram maior impacto, assim como atividades com duração mais longa.

“O Brasil lidera o ranking de ansiedade e depressão na América Latina, e, ainda assim, quadros da doença são vistos com desconfiança, vergonha e julgamento. Infelizmente, é comum ouvir adjetivos para desqualificar as queixas dos sintomas de depressão como: frescura, fraqueza, mimimi e até mesmo falta de fé. Este tipo de atitude é cruel, potencializa o sentimento de dor e abandono das pessoas que já estão em uma situação vulnerável”, enfatiza Gustavo Imianowsky, Mestre em Psicologia Social pela PUC, coordenador e professor do curso de Neurociências & Comportamento na Faculdade UNIGUAÇU.

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, a depressão é a principal causa de incapacidade em todo o mundo e estima-se que mais de 300 milhões de pessoas, de todas as idades, sofram com esse transtorno.

“Estar em movimento aumenta a resposta do sistema imunológico, é uma maneira eficiente para controlar casos de pressão alta, diabetes e depressão, possibilitando até mesmo a diminuição de medicamentos”, ressalta Eduardo Netto, diretor técnico da Bodytech Company.

A pesquisa publicada no British Journal of Sports Medicine, mostra que as intervenções de exercícios de até 12 semanas foram as mais eficazes na redução dos sintomas relacionados aos problemas de saúde mental, incluindo o alívio de ansiedade e angústia, destacando a velocidade com que a atividade física pode trazer uma mudança.

Ainda segundo estudo realizado pela Docway, empresa especializada em soluções digitais, houve um crescimento de 22,1% nos atendimentos totais de telemedicina e de 1.290% nas consultas de psiquiatria e psicologia em 2022.


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