Além de garantir a alimentação dos bebês, doar também é positivo para a saúde das lactantes
O Banco de Leite Humano da cidade de São Paulo coletou, somente no ano de 2021, 2.778 litros de leite pasteurizado (esterilizado). Toda mulher que amamenta é uma potencial doadora. É o caso da gerente comercial Juliana Cavalcante. Ela conta que após a gravidez da sua segunda filha, começou a ver o seu excesso de leite como algo positivo, pois além de ajudar outros bebês, a doação trouxe benefícios para a sua amamentação.
“Eu doava de seis a nove potes de 500ml por semana. Eu levo a maquininha de ordenha para o trabalho e mantenho a doação semanalmente. É um ato de amor […]”, afirma Juliana.
É válido lembrar que a doação não interfere na alimentação do próprio filho, já que o leite que vai para outros recém-nascidos é o que não foi consumido. Além de tudo, doar promove um bem para a mulher, evitando o acúmulo de leite nas mamas, que pode ocasionar o ingurgitamento mamário, que causa dor e o aumento das mamas. Isso porque o leite guardado nas mamas sofre uma alteração molecular e fica mais viscoso, por isso a saída é difícil. É o conhecido fenômeno do “leite empedrado”.
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