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quarta-feira, 17 setembro, 2025

São Paulo avança na transição energética com R$ 16,8 bilhões em investimentos privados

O Estado quer alcançar, até 2050, a meta de carbono líquido zero


A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) lançou, em 19 de maio, a estruturação do Plano Estadual de Energia 2050 (PEE), com diretrizes para o incentivo a projetos de transição energética e à redução de emissões de gases de efeito estufa no Estado.

A iniciativa conta, também, com apoio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), que delegou à InvestSP, a agência de promoção de investimentos do Estado, a identificação dos projetos. No total, serão 21, somando R$ 16,8 bilhões em investimentos privados. Do total de projetos, pelo menos 10 já entraram em fase de implementação.

Alguns exemplos de inovação que contribuem para essa mudança são a produção de carros que utilizam motores híbridos como alternativa sustentável à gasolina e construção ou reforma de fábricas e usinas que gerem energia a partir de fontes sustentáveis, como bagaço de cana ou resíduos sólidos urbanos. Estes somam R$ 4,8 bilhões e contemplam 10 cidades de 8 regiões administrativas: Araçatuba, Barretos, Campinas, Franca, Santos, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Sorocaba. Seis deles são da área de infraestrutura, três da indústria e um de material de construção.

Eles visam resolver problemas dos setores identificados com altos índices de emissão de gases de efeito estufa, que, em São Paulo, são transportes, energia e resíduos, de acordo com o último levantamento do PAC (Plano de Ação Climática) divulgado em dezembro de 2022.

O estado tem o compromisso de alcançar, até 2050, a meta de carbono líquido zero. Isso significa que todas as emissões de gases de efeito estufa que ocorram no estado devem ser integralmente compensadas por processos que removam CO2 da atmosfera.

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) definiu a transição energética e a descarbonização da economia, ou seja, a substituição de fontes de emissão de gás carbônico, como trilhas de desenvolvimento prioritárias para o Estado.


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