Crea-SP destaca o papel do responsável técnico no plantio e manejo da vegetação urbana
Os ventos que, na sexta-feira (3), ocasionaram a queda de árvores e falta de energia em todo o estado de São Paulo, com grande impacto na capital paulista, trouxeram à tona a urgente necessidade de cuidados com a arborização urbana. Provedoras de diversos benefícios para a saúde humana e do meio ambiente, a tendência é que as árvores façam cada vez mais parte do visual das cidades como alternativas efetivas na manutenção do equilíbrio térmico em meio às metrópoles.
A atenção com a saúde arbórea, apesar de não excluir totalmente a possibilidade de incidentes como os causados pelos ventos de 100 quilômetros por hora, é o que pode evitar catástrofes. A atuação do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) é fundamental neste cenário, que inclui, em seus planos de fiscalização, a verificação da presença de profissionais e empresas habilitados e registrados em serviços de plantio, poda, transplante, manejo e supressão de espécies vegetais.
A poda, que é uma dessas atividades, pode ser realizada de diferentes maneiras, seja para limpeza, elevação de copas, por motivos de decoração ou em situações emergenciais, quando a amplitude da árvore oferece algum tipo de risco. Quem pode ser responsável técnico por isso é o engenheiro agrônomo ou o engenheiro florestal, mediante autorização da administração municipal. Ou seja, antes de cortar qualquer árvore, é necessário passar primeiro por uma avaliação. Existem regulações para tais atividades.
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