No menu items!
18.6 C
São Paulo
quarta-feira, 17 setembro, 2025

Programa que leva educação jurídica às escolas de SP é renovado até 2028

Iniciativa promove aulas que abordam a organização e a estruturação do Estado e seus Poderes

O futuro da cidadania e da justiça começa na sala de aula. Com esse propósito, a Procuradoria Geral do Estado de São Paulo (PGE/SP) e a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEDUC) firmaram na terça-feira (13) aditamento para a renovação do projeto Procurando Saber até 2028.

A iniciativa, que conecta os jovens ao universo jurídico de forma dinâmica e inspiradora, promove a formação crítica de alunos do Ensino Médio da rede estadual de ensino, por meio de encontros presenciais que abordam a organização e a estruturação do Estado e seus Poderes.

Com atividades interativas, como jogos, simulações de júri e orientações conduzidas pelos procuradores voluntários, o projeto transforma o conceito de justiça em uma realidade acessível. Os estudantes têm a oportunidade de entender, na prática, o papel do sistema de Justiça e seu impacto nas relações sociais, ampliando a percepção sobre os direitos e deveres do cidadão.

Mais do que ensinar sobre leis, o Procurando Saber tem como missão despertar vocações, ampliar horizontes e empoderar jovens com conhecimento jurídico, estimulando a participação cidadã e o pensamento crítico sobre o papel das instituições públicas.

Construindo pontes para o futuro

Desenvolvido pela PGE/SP, o programa visa criar pontes entre a juventude e as carreiras jurídicas, demonstrando que o futuro é construído com informação, cidadania e oportunidades reais de transformação social.

“Acreditamos que aproximar os jovens do sistema de Justiça é fundamental para fortalecer a cidadania e formar protagonistas para o futuro do nosso país”, destaca a Procuradora Geral do Estado de São Paulo, Inês Coimbra.

A renovação do termo de cooperação reafirma o compromisso da PGE/SP e da SEDUC com a educação e o desenvolvimento social, proporcionando aos alunos da rede pública um espaço de aprendizado que transcende os limites da sala de aula, promovendo um olhar crítico e participativo sobre a sociedade. O programa conta ainda com o apoio da Associação dos Procuradores do Estado de São Paulo (Apesp).


SUGESTÕES DE PAUTA: [email protected] 

- Patrocinado -

Últimas

Menos de 40% dos alunos valorizam professor, revela pesquisa

Levantamento ouviu mais de 2,3 milhões de jovens do...

GCM apreende mais uma moto usando placa comprada pela internet e já flagrada mais de 9 mil vezes

É a segunda ocorrência da semana envolvendo a placa...

ECA Digital: o que muda para redes sociais, jogos e aplicativos no Brasil

Por Dra. Alessandra Calabresi e Dr. Marco Antônio Araújo...

Menos de 40% dos alunos valorizam professor, revela pesquisa

Levantamento ouviu mais de 2,3 milhões de jovens do 6º ao 9º ano Os chamados anos finais do ensino fundamental – que compreendem o 6º,...

GCM apreende mais uma moto usando placa comprada pela internet e já flagrada mais de 9 mil vezes

É a segunda ocorrência da semana envolvendo a placa BRA49CC; desta vez, veículo era conduzido por uma mulher Uma mulher sem habilitação foi presa pela...

ECA Digital: o que muda para redes sociais, jogos e aplicativos no Brasil

Por Dra. Alessandra Calabresi e Dr. Marco Antônio Araújo Júnior Aprovado recentemente no Senado Federal, em Brasília-DF, o Projeto de Lei (PL) 2.628/2022, o ECA Digital, inaugura uma lógica de  proteção “desde a concepção” para serviços digitais acessíveis a crianças e adolescentes no Brasil.   Em termos práticos, plataformas, jogos e aplicativos passam a ter o dever jurídico de incorporar salvaguardas por padrão, como configurações de privacidade mais restritivas, mecanismos de avaliação e mitigação de riscos à saúde e à segurança, classificação de conteúdo por faixa etária, além de redução de funcionalidades que incentivem uso compulsivo. E, não menos importante: também terão de criar processos mais claros de prevenção à exposição a conteúdos ilícitos ou manifestamente inadequados.   Em suma, trata-se de harmonizar o princípio do melhor interesse do público infantil com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)  e com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), de modo a tornar a custódia parte do próprio funcionamento do serviço — e não apenas um mero aviso em termos de uso.  O PL também reforça a ideia de que, a supervisão parental, ou seja, por parte da família, precisa estar disponível dentro das próprias plataformas, em formato acessível e efetivo, permitindo aos responsáveis limitar o tempo de uso, ajustar recomendações, desativar recursos sensíveis (como geolocalização) e receber sinais claros sobre quando e como o controle está ativo.   No mesmo eixo, a verificação de idade passa a ser obrigação técnica e procedimental e com o uso de dados estritamente voltado à checagem. E mais: a proposta ainda articula responsabilidades com lojas de aplicativos e sistemas operacionais, para viabilizar a exigência de autorização expressa dos pais ou responsáveis em downloads, quando necessário.  A aplicabilidade da nova legislação é factível. Porém, exige coordenação regulatória e técnica. A efetividade dependerá de  regulamentação infralegal, que detalhe padrões mínimos de controles parentais, critérios de verificação etária, rotulagem de conteúdo e canais de recurso.   Também será necessária a cooperação entre plataformas, lojas de aplicativos e sistemas operacionais, para que o consentimento familiar e a classificação etária funcionem de ponta a ponta, com direito à governança de dados alinhada à LGPD.   A proposta em tela também prevê medidas graduais — de advertências a sanções mais severas — e mecanismos de transparência, como relatórios periódicos de riscos e de moderação.  Em síntese, o ECA Digital, que, agora, aguarda por sanção presidencial, eleva o patamar de proteção de crianças e de adolescentes no ambiente on-line, ao transformar boas práticas em deveres legais - sem perder de vista a liberdade de expressão e a inovação.   O desafio, daqui em diante, será fazer com que a regulação seja célere, clara e tecnicamente exequível, para que a proteção, por meio dos mecanismos de design, deixe de ser exceção e se torne regra no ecossistema digital brasileiro.  Dra. Alessandra Caligiuri Calabresi Pinto é advogada...

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Visão geral de privacidade

Este site usa cookies para que possamos fornecer a melhor experiência de usuário possível. As informações de cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.