No menu items!
24.3 C
São Paulo
domingo, 28 abril, 2024

Primeira consulta ginecológica: o que perguntar?

Especialista comenta pontos importantes para uma avaliação médica assertiva e esclarecedora


Engana-se quem pensa que deve agendar uma consulta ginecológica somente ao surgir algum desconforto, ou após o início da vida sexual. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) recomendam que a primeira consulta ginecológica ocorra entre 13 e 15 anos de idade, mesmo para adolescentes que ainda não iniciaram a vida sexual.

Porém, muitas dúvidas surgem nas pacientes em relação ao que serão questionadas, devem perguntar ou expor proativamente ao especialista, para que a consulta seja mais eficaz. Com esse foco, a ginecologista e obstetra do São Cristóvão Saúde, Dra. Aline Teixeira Bueno Muniz, médica especializada em Uroginecologia e Estudo Urodinâmico, traz algumas orientações:

Perguntas sobre histórico médico: Você deve ser questionada sobre seu histórico médico, incluindo alergias, condições de saúde pré-existentes e quaisquer problemas ginecológicos que tenha enfrentado no passado;

Histórico menstrual: O médico perguntará sobre o início da menstruação, a regularidade do ciclo, duração e intensidade do fluxo menstrual, bem como sobre quaisquer problemas menstruais que você possa estar enfrentando;

Atividade sexual: Serão feitas perguntas sobre sua vida sexual, uso de contraceptivos e eventuais preocupações relacionadas à saúde sexual.

Métodos contraceptivos: O especialista pode questionar sobre os métodos contraceptivos que você adota ou pretende utilizar;

Sintomas específicos: É indispensável relatar eventuais sintomas ou desconfortos específicos para que o médico possa avaliar adequadamente o quadro e oferecer orientações;

Preocupações com a saúde reprodutiva: Caso planeje engravidar ou tenha preocupações sobre a fertilidade, a especialista indica ser esse o momento adequado para discutir tais questões;

De acordo com Dra. Aline, “a partir da adolescência, a frequência de consultas ao ginecologista depende de vários fatores, incluindo recomendações médicas e idade da paciente. Caso haja alguma anormalidade ou histórico de alterações, o médico pode recomendar maior regularidade”.

Além disso, é essencial que você se sinta à vontade para expressar suas preocupações e fazer perguntas durante a consulta ginecológica. “Isso ajudará a construir um relacionamento de confiança com o(a) médico(a) e garantir que suas necessidades sejam atendidas de forma adequada e respeitosa”, sugere a especialista.


SUGESTÕES DE PAUTA: [email protected]

- Patrocinado -

Últimas

ARTIGO | Municípios têm oportunidades com o saneamento

O saneamento básico galgou um novo patamar no interesse de investidores e especialistas. A aprovação do Novo Marco Legal do Saneamento trouxe perspectivas promissoras...

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui