No menu items!
16.1 C
São Paulo
domingo, 24 novembro, 2024

Pesquisas mostram mudanças causadas pela pandemia no trânsito da cidade de SP

Uma pesquisa da plataforma Smart Driving Labs, apontou dados peculiares: em abril de 2020, o tráfego foi reduzido a 75% nos horários de pico, pela manhã e tarde; as pessoas passaram a usar seus veículos para trajetos curtos, perto de casa; no “lockdown paulistano” não foi registrado congestionamento


A pandemia mudou a vida de toda a população. E não só da população, mas de muitas áreas da cidade de São Paulo, como a mobilidade.

Quem trabalhava fora, passou a trabalhar em casa. Quem pegava ônibus lotado, começou a desfrutar dos ônibus vazios.

Outros, com medo da contaminação mesmo no transporte coletivo mais vazio, passaram a investir no transporte por aplicativo.

Uma pesquisa da plataforma Smart Driving Labs, apontou dados peculiares: em abril de 2020, o tráfego foi reduzido a 75% nos horários de pico, pela manhã e tarde; as pessoas passaram a usar seus veículos para trajetos curtos, perto de casa; no “lockdown paulistano” não foi registrado congestionamento.

A pesquisa analisou dados de viagens dos seus carros conectados com dados sobre a Covid-19 divulgados pelo Governo Federal e pela Organização Mundial da Saúde, entre janeiro de 2020 a março de 2021.

Um outro estudo, este da SPTrans, e que trata do pós-pandemia no transporte coletivo, revelou que as mulheres são maioria de passageiros nos ônibus da capital paulista.

A “Pesquisa de Hábitos e Intenções de Uso no Pós-Pandemia” mostra quem mais utiliza os ônibus na cidade são mulheres (57%), negras, jovens, com ensino médio completo, trabalham no comércio e tem renda familiar mensal de R$ 2.400, sendo da classe C.

“O que percebemos é que a grande maioria não possui carro nem motocicleta e dos que possuem, a maioria são homens. O mais importante é que os que não possuem, não pretendem comprar após a pandemia. Isso demonstra que, embora neste momento de calamidade, há uma migração dos homens para o carro/moto e uma pequena migração entre mulheres para andar a pé ou de aplicativo, a intenção é permanecer no transporte público e que o transporte público continua sendo utilizado especialmente por mulheres. Por isso, nosso olhar, e nossas políticas, têm que continuar sendo ainda mais efetivas para esse público”, aponta Luciana Durand, coordenadora do Grupo de Trabalho de Ações Contra Violência de Gênero, Raça e Diversidade na Mobilidade Urbana da Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes.


SUGESTÕES DE PAUTA: [email protected]

- Patrocinado -

Últimas

Três em cada cinco crianças vulneráveis não estão matriculadas em creches

Cerca de 2,6 milhões ainda estão fora da educação infantil Três em cada cinco crianças em situação de vulnerabilidade social no Brasil não estão matriculadas...

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui