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quarta-feira, 17 setembro, 2025

Outono marca temporada ideal para observação de borboletas no Parque Natural Jaceguava

Local abriga grande diversidade de espécies e impulsiona ações de conservação e turismo ecológico

Com o fim da temporada de chuvas e a chegada do outono, o Parque Natural Municipal (PNM) Jaceguava, uma área protegida localizada no extremo sul da cidade de São Paulo, registra um aumento significativo na presença de borboletas. O período é considerado o mais adequado para observação em função da presença de calor e umidade, e os interessados podem ir até o local apreciar o fenômeno natural.

A capital paulista já contabilizou 370 espécies da ordem Lepidoptera, grupo que inclui borboletas e mariposas. Esses insetos, além de sua beleza e delicadeza únicas, exercem um papel fundamental no equilíbrio dos ecossistemas, principalmente como polinizadores. Eles contribuem diretamente para a reprodução de diversas espécies vegetais, o que favorece a diversidade e a saúde dos ambientes naturais.

Ao buscar o néctar das flores, as borboletas acabam transportando o pólen de uma flor para outra, promovendo a fertilização cruzada. Esse processo facilita a produção de sementes e frutos, além de garantir a variabilidade genética das plantas. Como resultado, fortalece-se a base das cadeias alimentares, oferecendo alimento para diferentes animais, como pássaros e outros insetos.

Outro papel relevante das borboletas é o de indicadoras ambientais. A distribuição e o comportamento dessas populações podem refletir a saúde dos ecossistemas. Alterações em sua presença podem sinalizar problemas como poluição ou outras ameaças ambientais. Por isso, o monitoramento constante é essencial, pois auxilia na avaliação do bem-estar das espécies e na implementação de medidas de conservação.

Além da importância ecológica, as borboletas também geram impactos econômicos positivos, especialmente no turismo e na educação ambiental. Muitas pessoas são atraídas pela beleza desses insetos, o que impulsiona o ecoturismo em regiões onde estão presentes. Seu ciclo de vida também é uma valiosa ferramenta didática, promovendo o ensino sobre ecologia, biodiversidade e conservação, e inspirando mais respeito pela natureza.

Em 2020, as Áreas de Proteção Ambiental (APAs) Capivari-Monos e Bororé-Colônia criaram um grupo de trabalho vinculado aos seus conselhos gestores. O objetivo é planejar e organizar, de forma transparente, atividades de observação e monitoramento das borboletas, promovendo a participação e o engajamento da população.


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