Unidades de Referência à Saúde do Idoso são destaque na promoção do bem-estar e autonomia
Durante o Setembro Lilás, mês de conscientização da doença de Alzheimer, a Prefeitura de São Paulo ressalta os serviços disponíveis para o cuidado de pacientes e cuidadores. Equipamentos da Rede Municipal de Saúde, como UBS e Unidades de Referência à Saúde do Idoso, oferecem atendimento especializado, consultas e acompanhamento, além de ações educativas, palestras e rodas de conversa.
Administradas pela Secretaria Municipal da Saúde, as Unidades de Referência à Saúde do Idoso (Ursis), mostram o investimento da capital no acolhimento de pessoas idosas. Com equipes multiprofissionais formadas por médicos geriatras, enfermeiros, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, farmacêuticos, nutricionistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, educadores físicos e dentistas que trabalham de forma integrada, o equipamento garante diagnóstico precoce, acompanhamento clínico e suporte emocional aos pacientes e familiares. Para os cuidadores, as Ursis oferecem formação e educação em saúde, promovendo um atendimento humanizado e referência na rede municipal.
Para ser atendido em uma Unidade de Referência à Saúde do Idosos, é necessário ser encaminhado por uma UBS de referência, que dará o diagnóstico e construirá, com auxílio da equipe multiprofissional, um Projeto Terapêutico Singular (PTS) a partir de demandas do paciente, avaliadas pela Avaliação Multidimensional da Pessoa Idosa na Atenção Básica (Ampi-AB), realizando consultas individuais e atividades em grupo, como corais, passeios e atividades voltadas para cognição e ativação da memória.
Além dos tratamentos e consultas, a Prefeitura também oferece o Programa Acompanhante de Idosos (PAI). Disponível em todas as regiões da capital, o serviço disponibiliza profissionais da saúde e acompanhantes de idosos para auxiliar em consultas médicas e outras atividades da vida diária.
O Alzheimer compromete a memória e a autonomia, exigindo acompanhamento contínuo não só do paciente, mas também de quem assume o papel de cuidador. Para a médica geriatra Bruna Andolphi, “a doença provoca um declínio lento e progressivo das funções cognitivas — memória, linguagem e orientação — afetando atividades que antes a pessoa realizava com facilidade. O atendimento integral é fundamental para o sucesso do tratamento, impactando positivamente o prognóstico e a qualidade de vida do paciente. Quanto mais cedo for o diagnóstico, melhores os resultados.”
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