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segunda-feira, 25 novembro, 2024

Menopausa e depressão: desafios invisíveis da transição hormonal

Além dos sintomas já conhecidos, menopausa pode levar a quadros de depressão

A menopausa é um período associado a múltiplas transformações físicas e mentais no organismo feminino. É neste momento que a menstruação é interrompida e os ovários passam por uma queda abrupta na produção dos hormônios. Essa mudança repentina pode ocasionar danos à saúde e a qualidade de vida da mulher e desencadear problemas, tal como a depressão.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) até 2030 teremos 1 bilhão de pessoas com sintomas da menopausa. Atualmente, no Brasil, são cerca de 18 milhões de mulheres nessa condição. A menopausa é uma fase que requer acompanhamento médico individualizado a fim de se evitar possíveis doenças e transtornos emocionais.

Entenda a relação

Após a última menstruação há uma queda muito expressiva na produção de hormônios produzidos pelos ovários, sobretudo, o estrogênio, a testosterona e a progesterona. Essa condição pode contribuir para o surgimento de sintomas como irritabilidade, falta de sono, instabilidade de humor, falta de disposição, baixa libido, ressecamento da vagina, pele, cabelo e unhas, piora da memória e até casos mais graves, tais como, osteoporose e quadros depressivos.

Todos esses sintomas podem estar relacionados à queda abrupta dos hormônios. Os hormônios não fazem mal à saúde, aliás, são substâncias produzidas pelo nosso corpo, essenciais à vida ou qualidade de vida. “O que faz mal é a carência ou o excesso, ou seja, o desequilíbrio hormonal”, explica o Dr. Walter Pace, Professor Doutor em Ginecologia e Titular da Academia Mineira de Medicina.

Tratamentos

Buscar um tratamento individualizado pode fazer a diferença aos primeiros sinais de sintomas da menopausa. Além disso, um estilo de vida saudável com a prática de atividade física, alimentação equilibrada e manter bons relacionamentos na vida pessoal podem colaborar para minimizar eventuais problemas.

Uma sugestão é o tratamento com o implante hormonal que é eficaz e seguro na realização da reposição de hormônios bioidênticos (isoidênticos) – similares as substâncias produzidas pelo corpo (estrogênio, testosterona e progesterona). Diferente dos métodos convencionais, os implantes permitem a condução de um tratamento individualizado.

“Quando bem indicada, de forma individualizada, o estradiol, a testosterona e a gestrinona ajudam bastante a melhorar a autoestima e o bem-estar, promovem disposição física e mental. Além disso, auxiliam em questões ligadas aos sintomas da depressão”, afirma o Dr. Pace.

Normalmente, a dose de hormônios é proporcional ao histórico de cada paciente e deve seguir rigorosamente as prescrições médicas.


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