Serviços oferecem cuidados, convivência, atividades culturais, intelectuais e de lazer em todo o estado para quem tem mais de 60 anos
A população mundial está vivendo cada vez mais, por isso é importante pensar em qualidade de vida para os mais velhos e o Governo do Estado vem trabalhando nisso. Por meio da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, pessoas idosas e suas famílias podem contar com uma rede de serviços socioassistenciais nos 645 municípios que vai desde a proteção básica até atendimentos de média e alta complexidade, sempre com acompanhamento, orientação e atenção especializada.
Ao todo, são 183 equipamentos para o atendimento à pessoa idosa em todo o estado, sendo 69 Centros Dia da Pessoa Idosa (CDI) e 118 Centros de Convivência da Pessoa Idosa (CCI).
O CDI oferece, durante o dia, cuidados e atividades socioassistenciais para pessoas idosas com algum grau de dependência, enquanto seus familiares estão trabalhando ou estudando.
“Enquanto estão no CDI, essas pessoas recebem atenção individualizada, alimentação elaborada por um nutricionista, e desenvolvem atividades diversas para aprimorar suas capacidades cognitiva, física e motora”, explica a assistente social Ruth Alves de Souza, da SEDS.
No CDI de Mogi das Cruzes, até 50 usuários desfrutam de um amplo salão de convivência com ar-condicionado, sofás e mesas coletivas, além de área externa com jardim. A estrutura ainda conta com cozinha, banheiros adaptados, duas salas com confortáveis poltronas e estantes com jogos de tabuleiro e livros.
Já os municípios de Tabatinga e Arandu ganharam recentemente novas unidades do CCI para proporcionar um envelhecimento mais saudável e a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos com mais de 60 anos. “Os frequentadores têm autonomia e independência e, no Centro de Convivência, podem desenvolver novas habilidades, participar de atividades socioeducativas, lúdicas, culturais e de lazer. É um espaço pensado para romper com o isolamento social”, ressalta Elaine Moura, da Coordenadoria de Assistência Social da SEDS.
A unidade em Arujá, na região metropolitana de São Paulo, oferece, por exemplo, um cronograma agitado durante toda a semana com aulas de ginástica, coral, dança, artesanato, música e até de smartphone. “Além de criar e fortalecer laços com a comunidade e com o entorno, essas pessoas também são orientadas sobre temas relacionados à assistência social, direitos da pessoa idosa e campanhas de prevenção de doenças”, afirma.
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