Inicialmente, a ideia era ampliar o horário das atividades em 1º de junho. Depois, mudou-se para o dia 14. Mas, na última quarta-feira (9), o governador João Doria anunciou que até 30 de junho os estabelecimentos comerciais funcionam das 6h às 21h, com 40% de ocupação
Pela segunda vez, o Governo de São Paulo desistiu de ampliar a flexibilização do comércio e não aumentar o horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais.
Inicialmente, a ideia era ampliar o horário das atividades em 1º de junho. Depois, mudou-se para o dia 14. Mas, na última quarta-feira (9), o governador João Doria anunciou que até 30 de junho os estabelecimentos comerciais funcionam das 6h às 21h, com 40% de ocupação.
“Devido ao aumento dos índices da pandemia, sobretudo em algumas áreas localizadas aqui do Estado de São Paulo, o Centro de Contingência decidiu prorrogar por mais duas semanas a atual fase de transição. É uma medida de cautela e de proteção de vidas, e temos a certeza de que estamos evoluindo de forma segura nas próximas semanas”, afirmou Doria.
Atualmente, o Estado de São Paulo tem mais de 11 mil pessoas internadas em decorrência da Covid-19. Esse número já ultrapassa a marca estipulada pelo próprio Governo paulista como limite da 3ª onda da pandemia.
“A avaliação é de que esse momento é distinto daquele. Em abril nós chegamos a 13 mil pacientes internados em UTI, hoje estamos com 11.189. A curva de proporção de aumento de internações hoje é muito distinta da que vimos de fevereiro até abril. Naquele período, chegamos a ter até 3% de aumento em novas internações de um dia para o outro. Hoje, temos um aumento progressivo de cerca de 0,5% ao dia. Ou seja, um aumento muito mais lento. É uma situação tensa, que preocupa, que faz com que estejamos acompanhando todos os dias, mas não é uma situação que consideramos fora de controle. Não há uma perspectiva de colapso, embora a situação seja preocupante. Nesse sentido, a gente espera que sejam mantidas as medidas de isolamento e o avanço da vacinação”, explica Paulo Menezes, coordenador do Centro de Contingência contra o Coronavírus.
E, para auxiliar estabelecimentos comerciais que enfrentam a crise econômica, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico anunciou que 600 mil comércios com consumo de até 100 m³ por mês serão beneficiados com a não suspensão do fornecimento de água pela Sabesp e um programa de renegociação de débitos.
Esses benefícios valem até o dia 31 de agosto, com prazo de parcelamento das dívidas em 12 meses.
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FOTO: Laura James no Pexels