Separar corretamente os resíduos é fundamental para o descarte correto
A gestão de resíduos sólidos é um dos desafios mais urgentes da sociedade moderna. A coleta seletiva de lixo e a reciclagem desempenham papéis cruciais nesse cenário, e a construção civil, como um dos maiores produtores de resíduos, tem uma responsabilidade significativa nesse contexto.
A coleta seletiva é o recolhimento dos materiais que são possíveis de serem reciclados. Este sistema diminui a quantidade de lixo encaminhada aos aterros sanitários, e envolve a separação dos resíduos em categorias como papel, plástico, vidro, metal e orgânicos. Cada tipo de resíduo requer um tratamento específico para ser reutilizado ou reciclado.
Ramalho da Construção, presidente licenciado do Sintracon – SP (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo) explica que a construção civil é responsável por uma grande parcela dos resíduos sólidos gerados nas cidades. “A gestão adequada desses resíduos é fundamental para reduzir o impacto ambiental e promover a sustentabilidade no setor”, enfatiza.
A classificação dos resíduos sólidos é um processo que permite a separação dos materiais com base em suas características físicas, químicas e biológicas, essa classificação é fundamental para garantir o gerenciamento eficiente dos resíduos da construção civil.
A Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) no 307, de 2002 e a Lei Federal no 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, são classificações que se complementam, e tem como propósito direcionar os resíduos para as destinações apropriadas, evitando impactos ambientais e econômicos.
Com uma vida dedicada à construção civil, ao canteiro de obras, as necessidades do trabalhadores da construção e com um próximo relacionamento com as empresas do ramo, Ramalho afirma que há muitos desafios e obstáculos que precisam ser superados para garantir um impacto ambiental mínimo, entre eles, ele enumera:
- a falta de conscientização;
- infraestrutura inadequada para o tratamento dos resíduos;
- resistência devido a preocupações com custos adicionais e mudanças nos processos de construção;
- a fiscalização insuficiente das práticas de gerenciamento de resíduos;
- desafios logísticos;
- e a quantidade significativa de resíduos que aumenta ao desafio de encontrar maneiras sustentáveis de lidar com eles.
Sugere ainda estratégias sustentáveis que colocam a construção civil como parceira no papel de amiga do meio ambiente e da sustentabilidade.
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