Biossimilares são fundamentais para ampliação do acesso a tratamentos de qualidade
O Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal (DII), celebrado em 19 de maio, marca a luta de pessoas de todo o mundo contra a doença de Crohn e a colite ulcerativa, que se manifestam por meio de uma variedade de sinais e sintomas, predominantemente no intestino grosso, parte vital do sistema digestivo responsável pela extração de nutrientes e água dos alimentos. De acordo com a diretora associada de assuntos médicos da Organon, Dra. Nanci Utida, os sintomas podem incluir dor abdominal intensa, diarreia, sangue nas fezes e perda de peso.
A DII é uma doença complexa que surge como resultado da interação de fatores ambientais e genéticos que levam a respostas imunológicas e inflamação no intestino. São doenças autoimunes, em que o próprio sistema imunológico do indivíduo ataca elementos do sistema digestivo. Os principais tipos de DII são a doença de Crohn (DC) e a colite ulcerativa.
O tratamento deve ser individualizado para cada paciente. Dependendo do nível de gravidade, a DII pode exigir o uso de medicamentos para diminuir a atividade do sistema imunológico para controlar os sintomas, com medicamentos chamados biológicos, como por exemplo a da classe dos inibidores de TNF.
Entretanto, apesar dos avanços no tratamento, os desafios persistem. “Muitos pacientes e profissionais de saúde ainda não possuem um conhecimento profundo sobre os biossimilares, o que pode gerar dúvidas e receios sobre a sua utilização”, afirma. No entanto, estudos comprovam que os biossimilares são opções seguras e eficazes para o tratamento de DII, com o mesmo nível de qualidade e segurança dos medicamentos biológicos originadores.
Uma pesquisa realizada em 2023 pelo Instituto Ipsos, por encomenda da farmacêutica Organon, revela que apenas 40% dos médicos declaram ter um conhecimento profundo sobre biossimilares. Nesse contexto, a médica destaca o papel essencial dos profissionais de saúde na promoção do uso adequado de biossimilares no tratamento de DII.
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