Teatro Tuca foi palco de Ato que defendeu as instituições brasileiras e a soberania nacional
A data de 15 de setembro é celebrada como o Dia Internacional da Democracia, que foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2007 com o objetivo de promover a governança democrática.
Neste ano, o fatídico dia caiu na última segunda-feira e muito mais do que um momento para lembrar da importância da democracia, o movimento Direitos Já!, organizou o XII Ato – Em Defesa da Democracia e da Soberania Nacional, que aconteceu durante a noite no Teatro Tuca (Teatro da Universidade Católica de São Paulo), na Zona Oeste.
O Direitos Já! é um fórum pela Democracia, fundado pela sociedade civil em 2019 com o objetivo de defender a Constituição Cidadã. A frente do movimento está o sociólogo Fernando Guimarães, e desde então vem realizando diversos atos em defesa dos direitos e mobilizando a sociedade civil.
O XII Ato lotou o teatro e reuniu a comunidade, movimentos sociais e personalidades como a deputada federal Erika Hilton, o exs-ministros da Casa Civil José Dirceu e Clóvis de Barros Carvalho, o presidente do PT, Edinho Silva, as atrizes Marisa Orth e Leona Cavalli e o presidente da Fiesp, Josué Gomes.
Durante o evento foi lançado o manifesto em defesa da democracia, da soberania nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF), que foi lido por Fernando Guimarães. No documento, o Direitos Já! pede que as forças democráticas do país se mobilizem pela defesa dos direitos fundamentais a todos, da soberania nacional e contra as investidas dos Estados Unidos a economia brasileira e a anistia daqueles que atentaram ao regime democrativo.
“A Justiça brasileira enfrentou uma agressiva tentativa de ingerência do presidente norte-americano Donald Trump em favor dos golpistas, com a imposição de tarifas de 50% às exportações brasileiras e um ataque indigno e ilegal ao ministro relator do caso na Corte Suprema”, afirmou Guimaraes.
Outras autoridades como o Cardeal Odilo Pedro Scherer, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, e o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, não puderam estar presentes, mas enviaram cartas e vídeos que foram transmitidos a todos durante o evento.
Ao final do Ato, o vice-presidente Geraldo Alckmin, acompanhado da vice primeira-dama Lu Alckmin, compareceu a reunião e falou contra aqueles que insistem em atentar contra a democracia. “Se perdendo a eleição tentaram dar um golpe, imagine se tivessem ganho. E o pior, mesmo fora do governo, continuam trabalhando contra o interesse do povo brasileiro lá fora, espalhando fake news para prejudicar o emprego e prejudicar as empresas do Brasil. Por isso nós temos muito a celebrar e não pode haver delito maior para um político do que tramar contra a democracia brasileira. Então fez muito bem o poder judiciário”, falou.
O encontro foi finalizado com a apresentação do Sarau Brasilis que animou a plateia.
Texto: Giovanna Bicalho
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