No menu items!
25.1 C
São Paulo
terça-feira, 1 abril, 2025

Desafios e avanços na saúde da mulher: o papel da tecnologia para a personalização do cuidado

Por Anna Alencar

O Índice Global de Saúde da Mulher de 2021, que avalia aspectos como prevenção, bem-estar emocional, segurança e condições individuais, classificou o Brasil em 104º lugar entre 142 países. Embora o debate sobre a saúde feminina tenha avançado, os desafios na oferta de cuidados adequados ainda são grandes no Brasil.

Nesse cenário, a tecnologia tem se consolidado como uma ferramenta essencial para acelerar mudanças. Ferramentas digitais estão sendo incorporadas à rotina médica para melhorar diagnósticos, otimizar atendimentos e reduzir desigualdades históricas no cuidado com as mulheres. No entanto, é preciso aplicar essas tecnologias de forma estratégica, visando resolver lacunas no atendimento e na prevenção.

As doenças cardiovasculares continuam sendo a principal causa de morte no Brasil, especialmente entre as mulheres. A pesquisa “Estatística Cardiovascular – Brasil 2021”, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, revela que as queixas de dor no peito, que podem indicar problemas cardíacos, são mais prevalentes entre as mulheres. Contudo, o risco cardiovascular feminino ainda é frequentemente subestimado, o que pode retardar diagnósticos e comprometer tratamentos.

Para qualificar a assistência, profissionais de saúde têm adotado estratégias para aumentar a conscientização sobre a saúde cardíaca feminina. As ferramentas de suporte à decisão clínica têm sido essenciais, permitindo acesso rápido a informações baseadas em evidências e diretrizes atualizadas, neutralizando vieses históricos no atendimento.

Soluções digitais também são fundamentais na triagem de determinantes sociais da saúde, permitindo intervenções mais eficazes. Isso personaliza condutas médicas, otimiza o atendimento e eleva a segurança das pacientes, promovendo um atendimento mais equitativo.

Uma pesquisa da ANAHP, em parceria com a Wolters Kluwer, revelou um crescimento de 14% na adoção de soluções de suporte à decisão clínica em hospitais privados em 2023, reforçando a tendência de um cuidado orientado por dados.

O impacto da tecnologia vai além do suporte direto aos médicos, melhorando a experiência do paciente e promovendo desfechos clínicos mais positivos. Contudo, as decisões finais continuam sendo responsabilidade dos profissionais de saúde, que, com o suporte adequado, podem superar desafios históricos e garantir que as mulheres recebam o cuidado necessário.

Anna Alencar é Customer Success Manager da Wolters Kluwer Health no Brasil.


SUGESTÕES DE PAUTA: [email protected] 

- Patrocinado -

Últimas

Sustentabilidade se mostra boa opção aos investidores

Por Fernando Camargo Luiz Muitos investidores ainda encaram ativos sustentáveis...

Consumo de alimentos naturais cresce no país, enquanto desinformação nas redes sociais ainda é um desafio

Dia da Saúde e Nutrição convoca mais brasileiros a adotarem alimentação saudável Em 31 de março é celebrado o Dia da Saúde e Nutrição, uma...

Supremo Tribunal Federal assina acordo de cooperação com o Tribunal de Justiça e as Procuradorias Gerais do Estado e do Município de São Paulo

Parceria busca acelerar processos judiciais, reduzir litígios e incentivar soluções consensuais por meio da cooperação entre instituições públicas Na tarde da última quarta-feira (19), o...

Sustentabilidade se mostra boa opção aos investidores

Por Fernando Camargo Luiz Muitos investidores ainda encaram ativos sustentáveis com desconfiança, acreditando que o conceito ESG gera mais custos do que retorno financeiro. Mas...

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Visão geral de privacidade

Este site usa cookies para que possamos fornecer a melhor experiência de usuário possível. As informações de cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.