“De mãos dadas com o jatobá” é o nome da iniciativa realizada na EMEI Borba Gato
Um jatobá bicentenário que fica no parque da EMEI Borba Gato, da DRE Santo Amaro, tem inspirado atividades pedagógicas e de sustentabilidade entre os estudantes da unidade. As ações com foco na preservação da natureza e patrimônio ambiental têm sido uma constante na escola que, nesta segunda-feira (5), para comemorar o Dia da Amazônia, levou as crianças ao Zoológico de São Paulo para aprender mais sobre a fauna e a flora.
A visita faz parte do projeto “De mãos dadas com o jatobá” que reúne as turmas 7 D e E. Após o retorno do recesso escolar, as professoras Simone Candido da Silva e Luciana Novais Pina observaram o interesse das crianças pela “chuva de folhas” que caía do jatobá, a árvore bicentenária que fica no parque da escola e deu nome ao espaço. “Árvore de fruto duro” é o significado de jatobá e o termo vem do guarani.
Segundo a Wikipédia, o jatobá-verdadeiro, jatobazeiro ou apenas jatobá, é uma árvore da família das fabáceas e seu nome científico é Hymenaea courbaril. A espécie pode alcançar 40 metros de altura e 2 metros de diâmetro, embora uma árvore tenha atingido 95 metros na Amazônia.
Pensando na preservação da natureza e do patrimônio ambiental, o projeto desenvolvido pelas professoras e crianças na EMEI com o jatobá de quase duzentos anos sensibilizou o olhar deles para as questões ambientais e se tornou um fio condutor de histórias e possibilidade para trabalhar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) atrelado ao Currículo da Cidade – Educação Infantil.
“Era um encontro das crianças com as folhas, sempre corriam com muita alegria na tentativa de pegá-las ao vento, quando não, pegavam as que estavam no chão. Era possível observar as crianças seguras e livres como ‘pássaros’, notava-se além da sensibilidade, quantas aprendizagens e experiências significativas tínhamos diante dos nossos olhos”, conta Simone.
Foi assim que a curiosidade e o interesse das crianças impulsionou a pesquisa, rodas de conversa e de leitura, que aconteceram muitas vezes debaixo do jatobá e este interesse das crianças se transformou no projeto do 2º semestre. As professoras passaram a investigar, anotar e fotografar e filmar as hipóteses e as descobertas das crianças.
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