Na última Corrida de São Silvestre, em 2019, foram distribuídos mais de 35 mil copos de água para os corredores e corredoras. Durante o trajeto de 15 km, é comum que todos descartem o copo no chão e sigam até a linha de chegada. Nessa última corrida, no entanto, os copos não foram para o lixo… mas viraram lixeiras
O copo plástico leva em torno de 200 a 400 anos para se decompor e possui uma vida útil muito curta: bebeu a água, jogou fora. E ainda tem gente que não joga no lixo, muito menos na lixeira descartável.
Na última Corrida de São Silvestre, em 2019, foram distribuídos mais de 35 mil copos de água para os corredores e corredoras. Durante o trajeto de 15km, é comum que todos descartem o copo no chão e sigam a corrida. Então, uma equipe recolhe o lixo ao final da competição.
Nessa última corrida, no entanto, os copos não foram para o lixo… mas viraram lixeiras.
Sim, a iniciativa de transformar copos plásticos em lixeiras surgiu de uma parceria entre o Movimento Plástico Transforma, a Fundação Cásper Líbero, a Gazeta Esportiva e a Yescom, organizadora da corrida.
Após a coleta, os copos foram enviados para uma recicladora e então, selecionados e transformados em resina plástica pós-consumo onde foram produzidas 1.800 lixeiras que agora estão sendo utilizadas em 46 escolas públicas nas cidades de São Carlos e Jaguariúna, interior de São Paulo.
“Contribuímos com a transformação do plástico descartado em um produto que apoiará a conscientização para o descarte correto e reciclagem de resíduos de toda a sociedade, a começar pelas escolas. É uma forma de inovarmos e o meio ambiente agradece”, conta o diretor comercial Luiz Bascheira, responsável pela ação no grupo Jaguar Plásticos, empresa que produziu as lixeiras.
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