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terça-feira, 16 setembro, 2025

Conjunto Habitacional é entregue em uma das áreas mais nobres da capital pelo Prefeito Ricardo Nunes

Onde havia a favela do Coliseu na Vila Olímpia, próximo ao Shopping JK, 109 apartamentos foram entregues na quarta-feira (20)


A Prefeitura de São Paulo entregou, nesta quarta-feira (20), 109 apartamentos que vão mudar a vida das famílias que viviam na Favela Funchal, na Vila Olímpia, na Zona Sul. O Conjunto Habitacional Coliseu era uma reivindicação antiga das pessoas que moravam em barracos de madeira, sem nenhuma infraestrutura, e que hoje passam a usufruir de uma região totalmente atendida por benfeitorias, como serviços, saneamento, transporte, energia e telecomunicação, em uma região nobre da cidade e que tem um dos metros quadrados mais caros da capital.

O prefeito Ricardo Nunes garantiu que retorna em março para entregar os outros apartamentos e lembrou que está fazendo o maior programa habitacional da história da cidade de São Paulo, destacando que finalizará 2024 com mais de 100 mil novas moradias viabilizadas entre entregues, em obras e contratadas.

“Tivemos um atraso aqui de 120 dias por conta da ineficiência da Enel de fazer a ligação da energia, mas hoje é um dia importante para os moradores dos 109 apartamentos. Aqui era uma favela. Iniciamos a obra na gestão do Bruno [Covas] e agora fazemos essa entrega”, explicou.

Com custo de R$ 44 milhões, o empreendimento faz parte do Programa de Urbanização de Favelas da Secretaria Municipal da Habitação (SEHAB) e as obras seguem em ritmo acelerado com a entrega do primeiro condomínio, que está sendo construído na área onde existia a antiga Favela Funchal. A ocupação começou no final da década de 1950 e foi removida para a construção do empreendimento.

No total, são 272 unidades habitacionais, todos os apartamentos têm 47 m², com varanda, dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. Todos os condomínios dispõem de área de lazer coberto com playground.

Vendedora ambulante e uma das novas moradoras, Monique Amorim, 37 anos, conta que saiu do local há 8 anos e que vinha recebendo o auxílio aluguel da Prefeitura. “A gente não vai morar em barraco de pau e nem ver rato nunca mais”, disse. “Pensava que iria ter uma casa, mas jamais imaginei que seria no mesmo lugar em que eu morava. Aqui era tudo brejo. Eu nasci dentro da favela com barracos de pau. A região agora está chique”, concluiu.


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