Depressão e ansiedade em animais: saiba diferenciar e como ajudar os pets
Os números que chegam ao consultório de Cleber Santos impressionam e preocupam. O especialista em comportamento animal e CEO da Comport Pet, na Vila Mariana, recebe quatro pacientes com algum quadro de ansiedade, depressão ou autoflagelação, a cada dez pets.
Segundo o especialista, o agravamento da ansiedade para um quadro depressivo é comum, pois os sinais de socorro nem sempre são percebidos. Mudanças de comportamento, como desobediência, agressividade ou agitação, podem ser interpretadas pelos tutores como formas de “chamar a atenção”. Cleber destaca a importância de diferenciar a tristeza da depressão nos pets. “Sintomas depressivos incluem falta de apetite, apatia, inatividade, pouca afetividade, sono excessivo e falta de vontade de brincar. O autoflagelo, resultado da ansiedade, manifesta-se por comportamentos autodestrutivos como morder ou lamber excessivamente, podendo levar a machucados”, explica.
Nos casos de depressão e autoflagelo, é recomendado buscar ajuda profissional de um especialista em etologia, zoopsiquiatria ou medicina veterinária comportamental. Terapias complementares como musicoterapia, cromoterapia, acupuntura, florais, cannabis, entre outras, podem promover bem-estar físico e psíquico nos animais, reduzindo os efeitos colaterais de medicamentos convencionais.
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