Atualmente, aproximadamente 100 mil famílias que vivem nos entornos das represas Guarapiranga e Billings estão sem coleta e tratamento de esgoto
A Comissão Especial de Estudos Relativos ao Processo de Privatização da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) se reuniu no Plenário 1° de Maio na quinta-feira (22/2). O trabalho contou com a participação de Elisabete França, secretária executiva do Programa Mananciais da Secretaria Municipal de Habitação.
O grupo de estudos tem a finalidade de analisar os impactos que a concessão da Sabesp pode trazer para os serviços de saneamento básico e de abastecimento de água na cidade de São Paulo. A reunião foi conduzida pelo vereador Sidney Cruz (SOLIDARIEDADE), presidente da Comissão. Para Sidney, o objetivo é estudar o processo de privatização para garantir os direitos da cidade de São Paulo e da população paulistana.
“Água, coleta e tratamento de esgoto são requisitos básicos para a garantia da pessoa humana. E é sabido que a cada R$ 1 investido em saneamento, economizamos R$ 5 em saúde. Precisamos de uma força tarefa. Temos que aproveitar este momento para colocarmos expressamente algumas garantias”, falou o presidente da Comissão.
O vereador Xexéu Tripoli (PSDB), integrante da Comissão, também destacou a importância da infraestrutura de saneamento. “Na minha opinião, é primordial para que tenhamos menos gente nos hospitais, para que tenhamos menos gente na cadeia, para que tenhamos mais crianças na escola. O saneamento básico é a base da nossa vida”.
SUGESTÕES DE PAUTA: [email protected]