A biometria facial é uma tecnologia que vem sendo implementada em muitas atividades no cotidiano. No dia 9 de agosto, a ponte aérea Rio de Janeiro-São Paulo recebeu dispositivos para a realização do embarque por biometria facial. O processo, segundo a Infraero, promete agilizar tanto o acesso às salas de espera quanto às aeronaves e deverá ser instalado aos poucos, de forma gradual e simultânea, nos aeroportos de Congonhas e Santos Dumont.
Essa é uma tecnologia que se pauta na identificação por meio da leitura a partir das características do rosto. O professor Roberto Hirata Junior, professor do Departamento de Ciências da Computação, explica que o procedimento se baseia em algoritmos que fazem a leitura de pontos estratégicos, como as regiões próximas às narinas, canto dos olhos e da boca, para a posterior verificação da identidade: “As leituras biométricas utilizam características físicas dos indivíduos que são armazenadas eletronicamente para posteriores comparações”, complementa Hirata.
Na prática, ela será utilizada em duas etapas: no acesso à sala de espera e no adentramento da aeronave. Totens com câmeras serão instalados para a verificação do cadastro do passageiro e da existência de um cartão de embarque, que é possível a partir da combinação da imagem captada e do uso de dados de um banco dos órgãos oficiais, acionando catracas automáticas que permitem o embarque.
A utilização desse mecanismo não substitui totalmente o embarque com bilhetes.
Fonte: Jornal da USP/Fernanda Real
SUGESTÕES DE PAUTA: [email protected]