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sexta-feira, 9 maio, 2025

Atenção no desenvolvimento de crianças com autismo pode diminuir prejuízos na comunicação

A abordagem individualizada pode levar a resultados positivos na aquisição de conhecimento


O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição de desenvolvimento neurológico que afeta a comunicação, o comportamento e a interação social e atinge uma criança em cada 36, de acordo com estimativa do Centers for Disease Control and Prevention (CDC), dos Estados Unidos. Enquanto isso, os dados sobre o transtorno no Brasil são escassos – situação que o País tenta corrigir com o Censo Demográfico de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que pela primeira vez inclui perguntas sobre o assunto e que deve revelar o resultado ainda neste ano. Independentemente disso, o reconhecimento precoce da condição durante a infância pode facilitar o desenvolvimento intelectual e motor da pessoa com deficiência durante o crescimento.
Segundo o neurocientista Erikson Furtado, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, ainda que os sintomas de TEA sejam variáveis, a dificuldade de aprendizagem é comum e, ainda que a deficiência intelectual não seja obrigatoriamente uma certeza de diagnóstico de autismo, as dificuldades de aprendizagem são levadas em consideração.
Assim, nos casos em que ela está presente, o desenvolvimento das habilidades escolares pode ser desafiador para algumas crianças, passando pela educação básica. Enquanto indivíduos neurotípicos já participam de atividades preparatórias de alfabetização e de controle motor, em crianças com autismo “o envolvimento nessas atividades pode ser atrasado, pode demorar a acontecer e acaba impactando também as outras aquisições posteriores, como a escrita e a leitura”, explica o professor.
Dessa forma, a observação de como anda o desenvolvimento das condições intelectuais e motoras da criança, por parte de cuidadores e educadores, é importante para que essas habilidades sejam tratadas da melhor forma possível.
O médico explica que o processo de aprendizagem varia de criança para criança e que, apesar das dificuldades, a abordagem individualizada pode levar a resultados positivos na aquisição de conhecimento. “Os professores têm que reconhecer que isso é uma característica dessas crianças, mas que não significa necessariamente incapacidade de aquisição”, indica. Fonte: Jornal da USP


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