Apesar das pressões para queda da Selic e das discussões da proposta de arcabouço fiscal, que busca conter o crescimento da dívida pública, o boletim Focus, divulgado em meados de abril, mostra que o mercado ainda projeta uma taxa de 12,5% ao final de 2023, e que o Comitê de Política Monetária (Copom) deverá manter a taxa no atual nível de 13,75%.
De acordo com os dados do relatório de acompanhamento fiscal da Instituição Fiscal Independente (IFI), diante deste cenário, as linhas de crédito consideradas “ruins” e “caras” foram as que mais cresceram em janeiro deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado, apontando que a busca por crédito se torna cada vez mais difícil e burocrática.
Diante deste momento econômico incerto, muitas pessoas passaram a considerar o consórcio como a melhor opção para a compra de bens. Diferente do financiamento, que possui taxas de juros atreladas ao índice, a modalidade é mais vantajosa, justamente pela ausência de juros em sua contratação e por ser uma compra programada.
Essa constatação pode ser percebida nos dados da Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios (ABAC), que mostram que de janeiro a março deste ano, as vendas de novas cotas atingiram 999,40 mil, ao avançar 12,8% sobre as 886,34 mil de adesões do mesmo período de 2022.
Estamos em um momento extremamente positivo para os interessados em adquirir consórcio. A modalidade se apresenta como uma das melhores saídas para o acesso democrático ao crédito, principalmente com a alta consecutiva da Selic nos últimos anos. Ela é capaz de oferecer o parcelamento integral do bem, sem juros nem entrada; possibilidade do pagamento de parcelas reduzidas; poder de compra à vista após a liberação do crédito; variedade de créditos e prazos, agilidade na liberação do crédito dentre outras características positivas.
Por último, mas não menos importante, está o auxílio da modalidade no que se refere ao planejamento financeiro dos consorciados. Ao estabelecer pagamentos mensais, a pessoa assume um compromisso e consegue ter uma noção mais clara de quanto tempo precisará economizar para realizar o seu projeto, podendo contar sempre com a ajuda de consultores da modalidade neste processo de planejamento.
Por Tatiana Schuchovsky Reichmann, CEO da Ademicon
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