A Economia Verde, de acordo com os pesquisadores Tilman Altenburg e Claudia Assmann, pode ser definida como um conjunto de medidas destinadas a acelerar a transformação estrutural rumo a uma economia de baixo carbono e eficiente no uso de recursos. Esse conceito pode ser complementado por Aaron Cosbey, o qual descreve a política industrial verde como a busca de estruturar meios de produção capazes de atuar de forma favorável ao meio ambiente e produzindo bens de melhor desempenho ambiental em comparação aos seus concorrentes, tratando diretamente os problemas ambientais.
O Cobre é um diferencial para o atendimento da meta de uma economia de baixo carbono e eficiente no uso de recursos. Inclusive, a intrínseca e significativa relação custo-benefício x eficiência energética do Cobre tem impulsionado ações de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) para sistemas de transporte elétricos, equipamentos de geração de eletricidade de fontes renováveis e desenvolvimento de aparelhos mais eficientes energeticamente, com a redução do uso de combustíveis fósseis.
Nesse sentido, estamos diante de um grande potencial sinérgico entre a aplicação do Cobre e o desenvolvimento e geração de energia limpa (quanto mais Cobre, mais energia limpa), pois é largamente utilizado nos geradores eólicos, solares, hidráulicos e nos sistemas de distribuição. E quanto mais energia limpa, menor a geração de carbono para se produzir o Cobre. Essa perspectiva é ainda mais promissora se constatarmos os dados globais das matrizes energética e elétrica apresentando respectivamente 14,1% e 26,6% de fontes renováveis.
Primeiramente, o Cobre é um mineral essencial e indispensável à saúde de todos os organismos vivos. Os benefícios do Cobre para a saúde humana, em sua posologia correta, vão desde efeitos positivos para o desenvolvimento do cérebro até resistência óssea e manutenção de uma resposta imunológica eficaz.
Desta forma, alcançar o status de Economia Verde permitirá produzir para uma população mundial em crescimento sem que, para isso, degrademos nosso estimado meio ambiente e planeta, utilizando os recursos de forma otimizada e assegurando a saúde das pessoas. As evidências colocadas reforçam o protagonismo da cadeia do Cobre nesse cenário, e o contínuo investimento do segmento permitirá mais do que somente a sobrevivência dos negócios existentes, pois garantiremos a perenidade da sociedade e do nosso meio de vida.

Márcio Rodrigues da Silva é Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Termomecanica, empresa líder na transformação de Cobre e suas ligas.
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