No menu items!
16.4 C
São Paulo
quarta-feira, 14 maio, 2025

Apenas 2 em cada 10 mulheres consideram estar bem-informadas sobre a Lei Maria da Penha

Dados da Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher revelam que mulheres do Norte e do Nordeste são as que menos tem informações sobre a lei, segundo pesquisa

Somente 20% das mulheres brasileiras se consideram bem-informadas sobre a Lei Federal Maria da Penha. O dado faz parte do Mapa Nacional da Violência de Gênero, do Observatório da Mulher Contra a Violência (OMV), do Senado Federal em parceria com Instituto Avon e Gênero e Número.

Segundo o levantamento, as mulheres mais bem informadas sobre a lei estão no Distrito Federal (33%), Paraná (29%) e Rio Grande do Sul (29%). Já as mulheres do Norte e Nordeste são as que afirmam conhecer menos a Lei Maria da Penha, principalmente no Amazonas (74%), Pará (74%), Maranhão (72%), Piauí (72%), Roraima (71%) e Ceará (71%).

Em relação ao grau de conhecimento sobre os serviços que integram a rede de proteção à mulher, nota-se um equilíbrio entre os estados. A delegacia da mulher é o serviço mais conhecido entre elas (95%), enquanto a Casa da Mulher Brasileira é conhecida por somente 38% das entrevistadas.

Conscientização

De acordo com Daniela Grelin, diretora executiva do Instituto Avon, é necessário ampliar os esforços para a construção de medidas educativas e de conscientização sobre leis, recursos e políticas públicas voltadas para o enfrentamento à violência de gênero. “Esses dados revelam uma lacuna alarmante na comunicação entre o poder público e mulheres de todos os estados brasileiros”, critica. “Isso impacta diretamente na autonomia dessas mulheres, pois o conhecimento sobre o tema é fundamental para que possam reivindicar seus direitos e romper ciclos de agressões e abusos”, explica.

Já a Presidente e Diretora de Conteúdo da Gênero e Número, Vitória Régia da Silva, complementa que “a Lei Maria da Penha criou uma série de mecanismos de assistência e proteção a mulheres em situação de violência doméstica e familiar, mas a dificuldade em reconhecer situações de violência e a falta de conhecimento dos próprios direitos podem impedir que as vítimas tenham acesso aos serviços da rede de proteção”.


SUGESTÕES DE PAUTA: [email protected]

- Patrocinado -

Últimas

Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU)  e Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) promovem ações para prevenir acidentes de trânsito durante O mês

Palestras, oficinas e aulas de primeiros socorros integram a Campanha Maio Amarelo Com o objetivo de prevenir acidentes de trânsito, o Serviço de Atendimento Móvel...

Como a medicina reprodutiva está mudando as perspectivas para as mulheres que sonham com a maternidade

Congelamento de óvulos e outras técnicas permitem que a decisão em relação a ter filhos possa ser tomada no melhor momento Há algumas décadas, o...

Insuficiência Cardíaca: um chamado urgente à ação para salvar vidas

Por Dr. Luiz Sérgio Carvalho A insuficiência cardíaca (IC) é uma condição grave, muitas vezes silenciosa e perigosamente subestimada, tanto por pacientes quanto por profissionais...

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Visão geral de privacidade

Este site usa cookies para que possamos fornecer a melhor experiência de usuário possível. As informações de cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.