A Prefeitura de São Paulo, o Governo do Estado de São Paulo e a Sabesp anunciaram na sexta-feira (24), uma parceria para recapear 90 km de vias na capital paulista. Com investimento de R$ 120 milhões até o final deste ano, cerca de 808 mil m² de vias da capital receberão o serviço.
“A Sabesp, muitas vezes, vai lá e estraga a rua e agora tem que consertar. Além do grande programa de recapeamento que o Ricardo Nunes está fazendo em toda a cidade, a Sabesp vai fazer 90 km de rua também, melhorando o esforço que a prefeitura está fazendo”, destacou o governador Rodrigo Garcia.
A indicação das vias feita pela Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB), considerou aspectos como situação do asfalto, presença de comércio e linhas de ônibus, além de vias de fluxo alto e contemplará 156 vias em todas as regiões da cidade, em um total de 808 mil m². Serão 164,2 mil m² em 36 vias na zona norte; 194,1 mil m² em 37 na zona sul; 130,1 mil m² em 23 na zona oeste; 297,7 mil m² em 54 na zona leste; e 21,9 mil m² em 6 vias no centro.
O estudo para chegar nestes resultados foi realizado com o Geoinfra – sistema lançado em 2019 que autoriza a realização de obras de concessionárias na malha viária, calçadas, subterrâneo e redes aéreas, e pode acompanhá-las de forma digital. A implantação garantiu mais controle sobre os serviços, já que além da localização, tem a identificação do responsável pelos mais de 100 mil buracos abertos anualmente na cidade.
É o primeiro programa do Brasil que faz a gestão de obras e serviços no espaço de via pública subterrâneo, e foi desenvolvido por um grupo de trabalho formado pela administração municipal – Convias (SMSUB), CET e concessionárias. As intervenções e obras realizadas pelas concessionárias são monitoradas até que o reparo esteja de acordo com os parâmetros técnicos vigentes.
As obras contam com o RAP (Reclaimed Asphalt Pavement) – material asfáltico resultante da fresagem de pavimentos asfálticos, que é reciclado para novamente ser utilizado nas vias em serviços de conservação e manutenção da malha viária da cidade de São Paulo, especialmente na execução dos Serviços de Reforço Estrutural, uma vez que estes materiais reciclados substituem a utilização de BGTC – Brita Graduada Tratada com Concreto, o que além de diminuir a demanda da retirada deste material (brita) do meio ambiente, gera economia de recursos para o município.
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