No menu items!
20.6 C
São Paulo
quinta-feira, 21 novembro, 2024

Doações para combater danos sociais e econômicos causados pela Covid-19 alcançam os R$ 7 bilhões no Brasil

Marca foi atingida dia 26 de maio e representa um recorde na história recente de doações para emergências no país. A informação é do monitor da ABCR, iniciativa que acompanha os números de doações no Brasil desde a chegada do coronavírus ao país


O movimento de doações para o combate à pandemia, causada globalmente pelo novo coronavírus alcançou a marca dos R$ 7 bilhões arrecadados no Brasil. A quantia foi atingida dia 26 de maio e representa um recorde absoluto na história recente de doações para emergências no país.

A informação é do monitor da ABCR (Associação Brasileira de Captadores de Recursos), organização que reúne e representa os profissionais de captação, mobilização de recursos e desenvolvimento institucional, que atuam para as organizações da sociedade civil no Brasil, que vem acompanhando os números de doações no país desde a chegada do vírus, em março de 2020. O controle passou a ser feito pela instituição no dia 31 de março do ano passado. O objetivo do Monitor das Doações Covid-19 é consolidar e conhecer os números das doações realizadas em razão do coronavírus, promovê-las e inspirar outras, promovendo, com isso, o estímulo a uma “cultura de doação” cada vez maior no país.

A intensidade das ofertas havia estacionado em outubro do ano passado – em torno dos R$ 6,5 bilhões – mas ganhou fôlego nos últimos meses, impulsionada por mais investimentos para o setor da assistência social, por exemplo, segundo Márcia Woods, presidente do Conselho da ABCR. Márcia explica que o novo momento difere do período de doações no começo da pandemia, quando houve investimentos pesados de bancos e grandes companhias na área de infraestrutura, compra de equipamentos, respiradores, testes de Covid, entre outros. “A marca dos R$ 7 bilhões é bastante expressiva porque representa o dobro do que se vê normalmente de comprometimento com a filantropia institucionalizada aqui no Brasil. A participação das empresas, de onde veio a maior parte das doações, também é bastante representativa”, lembra Márcia.

Com a marca dos R$ 7 bilhões, atinge-se 705.152 doadores que já contribuíram em pouco mais de um ano. Segundo o Monitor das Doações, ainda, a causa da Saúde é a que mais recebeu investimentos até agora, com 74% das doações, seguida da área da Assistência Social (20%), da Educação (4%) e da Geração de Renda, com 3%. São consideradas pelo monitor doações com valores a partir de R$ 3 mil. Uma lista com o nome das empresas e entidades que vêm fazendo as doações também está disponível no portal.

Cerca de 62% das ofertas foram feitas para pessoas jurídicas, 20% para institutos e fundações sem fins lucrativos, 8% para pessoas físicas e 6% para fundos filantrópicos. Do total doado, 59% foi em dinheiro, 32% em produtos diversos – como máscara, cestas básicas e equipamento hospitalar, por exemplo – e 8% em serviços. No site também é possível ver a lista das campanhas promovidas no país que mais arrecadaram. O Governo do Estado de São Paulo fica em primeiro, com R$ 1.800.000 bilhão.


SUGESTÕES DE PAUTA: [email protected]

- Patrocinado -

Últimas

Proibição do uso de celular em escolas. Por que é importante?

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou,...

Linha 16-Violeta vai levar metrô para perto dos parques de São Paulo

Novas estações serão construídas perto de áreas verdes como...

Pobreza eleva em 3 vezes risco de surgimento de ansiedade e depressão

Insegurança financeira e jornadas exaustivas são alguns dos fatores Um...

Proibição do uso de celular em escolas. Por que é importante?

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou, no dia 30 de outubro, um projeto que proíbe o uso de aparelhos eletrônicos nas...

Linha 16-Violeta vai levar metrô para perto dos parques de São Paulo

Novas estações serão construídas perto de áreas verdes como Ibirapuera, Aclimação e Independência A futura Linha 16- Violeta do metrô vai facilitar o acesso da...

Pobreza eleva em 3 vezes risco de surgimento de ansiedade e depressão

Insegurança financeira e jornadas exaustivas são alguns dos fatores Um relatório das Nações Unidas aponta que pessoas em situação de pobreza têm três vezes mais...

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui