A imunoterapia é um dos novos métodos utilizados no tratamento da doença
Março é um mês que vai além da luta e das conquistas das mulheres. É também um mês para alertar sobre a importância do cuidado com a saúde feminina. Um dos principais desafios é o Câncer de Mama, que, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), deverá registrar aproximadamente 73.610 novos casos no Brasil neste ano.
E o desafio não se limita a esse gênero de tumor; tipos como de ovário e de colo do útero ocupam posições altas no índice de cânceres comuns no país. Em dados divulgados também pelo INCA, em 2022, neste ano, serão cerca de 17 mil casos de câncer de colo do útero registrados no país, sendo este o terceiro com mais incidência.
Diante de tantos diagnósticos, a medicina tem evoluído, trazendo novas abordagens terapêuticas. Além das opções tradicionais, a medicina ampliou as técnicas e uma vem ganhando destaque, a imunoterapia, que já é utilizada para alguns tipos de tumores.
Para a Drª Ticila Melo, oncologista clínica da Imuno Santos, a opção tem sido uma importante alternativa. “A imunoterapia é uma medicação imunobiológica que vai estimular o sistema imune, fazendo com que combata as células do câncer. Em alguns casos, pode haver um tratamento combinado de imunoterapia com quimioterapia, mas isso depende do tipo de tumor, localização”, esclarece a médica.
A administração do medicamento ocorre de forma endovenosa, e, apesar de trazer ótimos resultados, pode causar efeitos colaterais por conta da ativação do sistema imunológico, incluindo reações autoimunes. Por isso, é fundamental que cada caso seja avaliado individualmente por um oncologista.
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