Modelo de contratação energética permite maior previsibilidade, redução de custos e escolha de fornecedores.
O mercado livre de energia tem se tornado uma alternativa cada vez mais popular no Brasil, permitindo que empresas e consumidores escolham de quem comprar sua energia elétrica. Ao contrário do mercado regulado, em que as tarifas são definidas pela distribuidora local, o ambiente de contratação livre possibilita a negociação direta entre consumidores e geradores ou comercializadoras de energia, o que pode resultar em economias significativas.
De acordo com Uberto Sprung Neto, CEO da Spirit Energia, empresa que atua na assessoria de contratos para esse mercado, as instituições que optam pelo ambiente de contratação livre de energia, podem ter uma economia de 30 a 40% na tarifa de energia. “Este modelo oferece uma oportunidade real de economia para as empresas. Com uma estratégia bem estruturada, é possível reduzir os custos com eletricidade entre 30 e 40%, gerando um impacto significativo na competitividade e na gestão financeira dos negócios”, explica o CEO.
Um dos motivos que explica essa economia é a concorrência entre os fornecedores de energia, que promovem preços mais competitivos. Além disso, os consumidores têm a possibilidade de optar por fontes de energia renováveis, o que também contribui para a sustentabilidade ambiental.
Pequenas e médias empresas podem entrar no mercado livre de energia
Em janeiro de 2024 o mercado livre de energia no Brasil passou a atender pequenas e médias empresas. Negócios como shoppings, hospitais, restaurantes e postos, por exemplo, podem se beneficiar dessa modalidade, antes válida apenas para empresas que consumiam pelo menos 500 kW por mês.
“Para este grupo que passou a ser atendido em 2024, o mercado livre de energia é uma oportunidade de aumentar a competitividade. A economia na conta de energia pode ser reinvestida em outras áreas da empresa,” detalha Sprung.
Além disso, a ampliação do mercado livre permite maior autonomia aos consumidores. As empresas podem escolher seus fornecedores com base no preço, origem da energia e até mesmo na reputação do provedor.
“Ao migrar para o mercado livre, essas empresas também ganham maior previsibilidade nos custos energéticos, uma vez que é possível negociar contratos com distribuidoras a preços fixos. Isso possibilita que os empresários possam trabalhar por uma melhor gestão do orçamento, fazendo projeções financeiras mais precisas e evitando os impactos de oscilações tarifárias frequentes no mercado regulado,” afirma Uberto.
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