Estudo avaliou as transformações ocorridas durante 15 anos nas zonas ambientais
Mais de 80% das áreas ambientais da cidade de São Paulo têm um alto índice de preservação. É o que aponta o estudo Informe Urbano 55, realizado pela Coordenadoria de Produção e Análise de Informação (GEOINFO), da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL). Para chegar a essa conclusão, os técnicos analisaram as alterações de uso do solo ocorridas no período de 2002 a 2017 nas zonas ambientais demarcadas na capital.
As áreas ambientalmente demarcadas representam cerca de 38% do município de São Paulo, ou seja, 57,6 mil hectares. Desse total, 82% (47 mil hectares) não apresentaram transformações construtivas durante os 15 anos avaliados. Isso significa dizer que são áreas de elevado índice de preservação.
Em uma porção bem menor (11%), o estudo identificou algum grau de alteração ao longo desse período. São elas: aumento de edificações e supressão ou degradação florestal. Para chegar a essas constatações, foram estudadas imagens de satélite.
Nas áreas ambientais em que o estudo detectou transformações, é possível apontar que parte delas ocorreu pela mudança de uso dessas regiões para fins urbanos por meio de loteamentos e infraestruturas viárias.
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