O levantamento revelou que mulheres, pessoas do grupo LGBTq+, e trabalhadores envolvidos em produção estão entre os mais vulneráveis ao esgotamento
O esgotamento profissional, conhecido como burnout, tem se tornado uma questão crítica no mercado de trabalho. De acordo com uma pesquisa realizada pela WTW, consultoria e corretora global especializada em gestão de riscos, 23% dos trabalhadores entrevistados relatam níveis elevados de estresse relacionados ao trabalho. O levantamento, que ouviu cerca de mil profissionais de diferentes setores, revelou que o esgotamento impacta diretamente no bem-estar integrado, afetando a saúde física, emocional e financeira.
O estudo da WTW também aponta que:
- 3 em cada 10 profissionais se sentem esgotados no trabalho, esses possuem 2,6 vezes mais probabilidades de se sentirem solitários e 2 vezes mais dificuldade em seguir o plano para melhorar as finanças.
- A condição afeta principalmente as mulheres, integrantes do grupo LBGBTQIAP+ e trabalhadores envolvidos em produção ou atividades manuais.
- Cerca de 28% dos entrevistados acreditam que maior flexibilidade no trabalho, incluindo a possibilidade de trabalho remoto, pode ser uma solução eficaz para ajudar a gerenciar o esgotamento.
- Colaboradores esgotados têm menos probabilidade de focar em seu bem-estar, como práticas de bem-estar físico e bem-estar emocional.
O burnout foi reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como síndrome ocupacional crônica em 2022, caracterizado por sintomas como exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade.
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