Veterinária Vivian Quito destaca a eficácia de abordagens integrativas no tratamento da doença
De alguns anos para cá, os pets passaram a ser mais do que os bichos da casa e tornaram-se parte da família. Desde então, eles estão presentes em todos os momentos importantes e são considerados nas tomadas de decisões. Com isso, muitos tutores ao verem seus cães e gatos doentes sofrem junto e se dedicam com amor e afinco ao tratamento de seus bichinhos. Mas, o que fazer quando a doença do pet não tem cura?
Esse é o caso da meningoencefalite canina, uma doença de origem desconhecida (MUO), que gera um quadro inflamatório grave que afeta o sistema nervoso central dos cães, sendo mais comum em raças pequenas. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para garantir a qualidade de vida dos animais afetados.
A médica veterinária Vivian Quito, em seu estudo de pós-graduação no Instituto Bioethicus, analisou um caso clínico de MUO e destacou a importância de um tratamento multimodal, que combina medicamentos tradicionais e terapias integrativas.
“A abordagem tradicional com imunossupressores, como glicocorticoides e ciclosporina, é fundamental para controlar a inflamação. No entanto, terapias complementares como acupuntura e ozonioterapia podem auxiliar na redução dos efeitos colaterais e na melhora da resposta ao tratamento”, explica Vivian Quito.
No caso acompanhado por ela, após um ano de tratamento, o paciente canino apresentou remissão dos sintomas neurológicos sem efeitos adversos significativos, evidenciando a eficácia do protocolo aplicado.
A veterinária ressalta que cada caso deve ser avaliado individualmente e que a integração de diferentes abordagens pode ser determinante para o sucesso do tratamento. “Nosso objetivo é sempre garantir a melhor qualidade de vida ao paciente, minimizando o impacto da doença e promovendo bem-estar”, conclui.

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