Mostra de Cinema, mesas de debate e peça teatral são os destaques
O Sesc Campo Limpo recebe uma programação dedicada à memória de um momento político e social brasileiro que ficou conhecido como as Jornadas de Junho e acaba de completar 10 anos.
Dia 29 de junho, quinta, com a mostra e cine debate ‘O que ficou de junho de 2013?’, às 18h; dia 30 de junho, sexta, com o espetáculo teatral ‘Quando quebra queima’, às 20h, e no dia 1º de julho, sábado, às 15h, com o encontro ‘O gigante acordou? A quebrada nunca dormiu: impressões sobre Junho de 2013’,
Milhares de pessoas espalhadas em diversas cidades brasileiras pediam mudanças na política, no transporte público, na saúde e na educação. A entrada é gratuita.
A mostra e cine debate apresentam diferentes perspectivas sobre o aspecto artístico e de intervenção sobre a realidade brasileira. O debate conta com João Paulo Campos, crítico, pesquisador, curador e professor de cinema e Viviane Pistache, preta das Minas Gerais, pesquisadora, roteirista e crítica de cinema.
‘O gigante acordou? A quebrada nunca dormiu: impressões sobre Junho de 2013’, traz duas mesas distintas: 10 anos depois: balanço histórico e perspectivas políticas, com Mariana Fix, Paula Nunes e Rodrigo Castelo, e ainda: Direito à cidade e resistências populares nas periferias, com Caio Castor, Jaiane Batista e Stella Paterniani. O movimento deflagrou-se a partir das mobilizações e protestos contra o aumento das tarifas de ônibus na cidade de São Paulo, e em poucos dias, um conjunto de reivindicações ganharam expressão.
A mobilidade urbana foi somente o estopim que fez emergir um cenário político inédito na história do país. As manifestações nas cidades revelam que a aparente estabilidade social não correspondia às lutas sociais que vinham sendo travadas. Analistas e militantes ainda se desdobram para compreender as múltiplas camadas daquele momento histórico, suas consequências e os rebatimentos nos acontecimentos desta última década.
SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br