Vacina é a principal medida para prevenção da doença
Os recentes casos confirmados de sarampo no Brasil colocam em foco uma doença que é altamente contagiosa. Os pacientes já se recuperaram, e não foi identificada nenhuma situação de surto no país, os Estados Unidos enfrentam mortes decorrentes do sarampo, o que reforça a necessidade de alertar sobre a principal medida de prevenção.
De acordo com a Dra. Jessica Fernandes Ramos, infectologista e integrante do núcleo de infectologia do Hospital Sírio-Libanês, a prevenção do sarampo é realizada através da vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), administrada em duas doses durante a infância.
Os primeiros sintomas, que costumam aparecer em cerca de 10 a 14 dias após a exposição ao vírus, são: febre alta, tosse seca, coriza e conjuntivite. Após alguns dias, surgem as manchas vermelhas características da doença, que começa no rosto e atrás das orelhas, espalhando-se pelo tronco, braços e pernas.
Os casos mais comuns de sarampo são em crianças de até 5 anos, principalmente as que ainda não completaram o esquema vacinal. “A tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) é administrada em duas doses: a primeira aos 12 meses e a segunda aos 15 meses. Adultos também devem verificar se estão vacinados, caso não tenham certeza sobre sua vacinação, consulte um profissional de saúde para verificar a necessidade da dose”, alerta a médica.
“O principal motivo de doenças infecciosas como o sarampo voltarem a ser um problema é devido a queda da cobertura vacinal. Muitas pessoas deixam de se vacinar por desinformação, fake news e até dificuldades de acesso. Além disso, em viagens internacionais, o vírus pode ser reintroduzido no Brasil por pessoas não imunizadas. Vale destacar que a vacinação é segura, eficaz e a única forma de evitar novos surtos”, finaliza a especialista.
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