Crea-SP orienta população sobre cuidados para período de seca intensa; engenheira agrônoma destaca atitudes a serem adotadas
O Estado de São Paulo está em alerta: são mais de 16 regiões sobre o risco de incêndios florestais, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Defesa Civil. Em todo o País, o número de incêndios florestais praticamente dobrou se comparado com o mesmo período do mês de agosto de 2023.
Para orientar a população sobre quais medidas devem ser tomadas neste período de seca intensa, a engenheira agrônoma Marília Gregolin, diretora do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP), elenca as principais prevenções a serem adotadas tanto nas áreas urbanas quanto nas rurais.
“Estamos em uma situação difícil com altas temperaturas e umidade relativa do ar muito baixa, o que cria ambientes propícios a incêndios. Uma das principais medidas a serem tomadas é com relação ao descarte inapropriado de bitucas de cigarro. Além disso, não se deve jogar lixo ou entulhos em terrenos baldios ou à margem de rodovias. Não utilizar o fogo para limpeza de terrenos e optar pela roçagem ou a capina. E, claro, também não optar pela queima de resíduos”, complementa.
Sobre as queimadas em áreas agrícolas, a engenheira ressalta que a vegetação seca facilita a expansão do fogo, pois as faíscas se espalham rapidamente. “O solo precisa de matéria orgânica para manter a sua umidade, sendo uma forma de evitar incêndio e queimada em áreas agrícolas”, recomenda.
Reduzir a presença de materiais inflamáveis próximos às áreas de cultivo, como gasolina, álcool, tintas vernizes e solventes, e substâncias removedoras, também é outra recomendação da engenheira.
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