Site vai reunir informações sobre o território, desenvolvimento do projeto e etapas do processo participativo
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) e da SP Urbanismo, disponibilizou na quarta-feira (27) uma plataforma digital que reúne informações sobre as ações do Programa Raízes no Complexo Paraisópolis. A ferramenta on-line foi criada para ser um canal de comunicação direto com a comunidade, permitindo que os moradores acompanhem de perto o desenvolvimento do projeto. Na plataforma, é possível encontrar detalhes sobre o território, as etapas do processo participativo e os registros das agendas e reuniões já realizadas com a população.
A Prefeitura tem promovido, desde o fim de 2024, a escuta ativa e o diálogo com moradores de diferentes perfis — incluindo crianças, mulheres, jovens, lideranças locais e organizações da sociedade civil — para a construção de propostas que atendam às necessidades reais do Complexo Paraisópolis, formado pelas comunidades de Paraisópolis, Porto Seguro e Jardim Colombo.
Com a sanção da Lei nº 18.175/2024, em julho de 2024, o Complexo Paraisópolis passou a integrar o Programa de Investimentos da Operação Urbana Consorciada Faria Lima (OUCFL). A nova legislação permite o direcionamento de recursos captados pela operação para moradias populares, obras de infraestrutura urbana e implantação de equipamentos públicos, como escolas e unidades de saúde.
Nesse contexto, a Prefeitura criou um grupo de trabalho intersecretarial, responsável pelo planejamento integrado, definição de diretrizes e monitoramento das ações na região. Em conjunto com lideranças comunitárias, organizações sociais e associações de moradores, esse grupo vai definir um conjunto de intervenções prioritárias nas áreas de habitação, infraestrutura, meio ambiente e equipamentos públicos. O Grupo de Gestão da Operação Urbana Faria Lima, formado por representantes do poder público e da sociedade civil, também tem papel fundamental no aprimoramento das propostas.
O Complexo Paraisópolis concentra cerca de 130 mil moradores — 53% deles mulheres. O local enfrenta falta de infraestrutura, moradias adequadas e acesso a serviços básicos.
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