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sexta-feira, 10 outubro, 2025

Prefeitura distribuirá aparelhos para melhorar qualidade de vida de crianças e adolescentes com diabetes tipo 1 na capital

Lei sancionada na segunda-feira (29) prevê fornecimento de sensores de monitoramento contínuo de glicose na rede pública de saúde de São Paulo

O prefeito Ricardo Nunes sancionou na segunda-feira (29) o projeto de lei que autoriza o fornecimento de sensores de monitoramento contínuo de glicose para crianças e adolescentes de 2 a 12 anos com diabetes tipo 1 atendidos na rede pública de saúde de São Paulo. A iniciativa de incluir os dispositivos representa um avanço importante da Prefeitura para melhorar a qualidade de vida dos pacientes infantojuvenis e reduzir complicações associadas à doença na capital.

Para ter acesso aos dispositivos é preciso estar inscrito no CadÚnico e o encaminhamento para a colocação dos aparelhos será feito nas Unidades Básicas de Saúde. A implantação ajuda a melhorar muito o dia a dia de crianças como o Lucas, de 5 anos, portador de diabete tipo 1. Samina Sousa Chaves, da Comunidade DM1, associação voltada aos pacientes da doença, relata que após o sensor, a vida de toda a família mudou para melhor.

“A gente furava o dedinho dele 12 vezes por dia, inclusive durante a madrugada, a cada três horas. Com esse aparelho temos a indicação se a glicemia está caindo e o quanto temos que aplicar de insulina. É outra vida. O sensor ainda tem um alarme e na escola, na mesma hora que a professora medir, a gente vai receber em casa o resultado. Isso nos dá mais previsibilidade para saber como trabalhar e a observar melhor os sinais. É realmente qualidade e expectativa de vida”, explicou Samina que participou da cerimônia de assinatura no gabinete do prefeito.

“Quando coloca o medidor, o celular da mãe ou do responsável coleta todas as informações. Se cair o nível de glicose, ela vai poder atuar. Tem um alarme que avisa. Um momento importante para termos esse avanço na cidade”, destacou o prefeito Ricardo Nunes.

O sensor medidor contínuo de glicose é implantado na pele para o monitoramento constante dos níveis de glicose no sangue, o que elimina a necessidade de picadas diárias nos dedos e garante precisão e conforto na gestão do diabetes. O aparelho realiza de 10 a 15 medições por dia (sendo uma após cada refeição), e de 3h à 6h, durante a madrugada. As medições ocorrem a cada cinco minutos para permitir que seja traçada uma curva de tendências glicêmicas.

O autor do PL 369/25, vereador Thammy Miranda (PSD), fala que a legislação não é apenas sobre diabetes, mas sobre o que as pessoas não vão mais deixar de fazer devido à doença. “Hoje o prefeito está assinando a vida para essas crianças”.


SUGESTÕES DE PAUTA: [email protected]

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