Psiquiatra alerta sobre os impactos da sobrecarga de notícias e redes sociais no bem-estar emocional e dá dicas práticas para lidar com o excesso de estímulos
Em tempos de acesso imediato a notícias, redes sociais e mensagens de trabalho, muitas pessoas sentem-se sobrecarregadas, ansiosas e mentalmente exaustas. Especialmente quando se trata de notícias relacionadas a temas pesados como guerras, crimes, abuso ou violência contra crianças etc.
Segundo Danielle Admoni, psiquiatra geral e psiquiatra da infância e adolescência, supervisora na residência de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp/EPM) e especialista pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), o excesso de informação pode prejudicar a saúde mental e interferir na concentração, no sono e nas relações pessoais.
“Estamos vivendo um período em que somos constantemente bombardeados por informações, muitas vezes negativas ou conflitantes. Isso pode gerar estresse crônico, ansiedade e até sintomas depressivos”, explica a psiquiatra.
Esse fenômeno de proliferação rápida e descontrolada de informações é conhecido como infodemia e afeta crianças, adolescentes e adultos, tornando fundamental criar limites e hábitos saudáveis no consumo de conteúdo.
Veja dicas para reduzir o impacto do excesso de informação:
- Estabelecer horários específicos e limitados para checar notícias e redes sociais.
- Evitar o consumo de notícias antes de dormir.
- Praticar atividades que promovam relaxamento, como exercícios físicos, leitura ou meditação.
- Filtrar fontes confiáveis, evitando o compartilhamento de informações duvidosas.
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