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terça-feira, 4 novembro, 2025

Mudanças Hormonais, cansaço e cobrança: os motivos por trás da depressão pós-parto

25% das mães brasileiras apresentam sintomas de depressão pós-parto, revela Fiocruz

Alterações hormonais, transformações no campo físico e mental e adaptação à nova rotina com o bebê estão entre os desafios que as mulheres enfrentam no puerpério – período que corresponde aos primeiros meses após o nascimento de um filho.

“É fundamental que as mulheres compreendam que essas mudanças fazem parte de um ciclo natural da vida e que o corpo necessita de um tempo para se adaptar após a gestação”, revela a Dra. Iana Carruego, médica ginecologista.

Segundo estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), cerca de 25% das mães brasileiras apresentam sintomas de depressão no período de até 18 meses após o nascimento do bebê.

Além das mudanças fisiológicas, o puerpério pode desencadear emoções intensas, aumentado o risco de depressão e crises de ansiedade. Sentimentos como tristeza persistente, irritabilidade e a sensação de impotência ao cuidar do bebê podem ser sinais de alerta para a saúde mental da mulher. Nessas situações, o apoio da família e dos amigos mais próximos é essencial. O ideal é proporcionar uma rede de apoio para enfrentar esse período com mais segurança e acolhimento.

Dentre as principais razões que podem desencadear a depressão pós-parto estão:

  • Alterações hormonais: após o parto há uma queda brusca nos níveis de estrogênio e progesterona, hormônios que regulam o humor – o que pode acarretar sintomas depressivos.
  • Privação do sono: a rotina exaustiva dos primeiros meses, a exemplo das noites interrompidas de sono, podem levar ao esgotamento físico e mental da mãe, contribuindo para o risco de depressão.
  • Deficiências nutricionais: baixos níveis de ferro, vitamina D, ômega-3 entre outros nutrientes podem afetar o funcionamento do organismo e impactar em significativas oscilações de humor, entre outros fatores.

A ajuda psicológica é fundamental no enfrentamento da depressão pós-parto. É durante o processo terapêutico que a mulher passa a compreender as mudanças ocasionadas nesta nova fase da vida.  Além disso, o suporte profissional contribui para prevenir o agravamento do quadro, evitando complicações mais sérias. O tratamento pode incluir terapia individual, terapia familiar e, em alguns casos, acompanhamento psiquiátrico com o uso de medicação – sempre com orientação médica.


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