No menu items!
18.4 C
São Paulo
sábado, 23 novembro, 2024

Faculdade de Medicina da USP é pioneira no uso de robô cirúrgico no ensino

O professor José Otoch explica que a formação de cirurgiões objetiva passar esse conhecimento para que a técnica possa ser incorporada ao SUS

A Faculdade de Medicina da USP inaugurou o Centro de Treinamento em Procedimentos Minimamente Invasivos (Promin). A instituição passa a ser a primeira escola médica da América Latina a contar com um robô cirúrgico para ensino de ponta em cirurgia. O professor José Pinhata Otoch, titular da disciplina de Técnica Cirúrgica do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da USP, explica a técnica.

O que é?

Procedimentos Minimamente Invasivos é o nome dado a técnicas que se propõem a realizar cirurgias com portas de entradas mínimas no corpo, sendo um dos meios o uso de robôs. Enquanto na cirurgia convencional precisa-se fazer uma incisão grande para que a mão do cirurgião caiba, o robô consegue chegar no órgão almejado com apenas um pequeno corte. O professor afirma que, como consequência, cirurgias desse tipo requerem menos tempo de internação e têm menos traumas cirúrgicos.

No entanto, não são todos os tipos de cirurgia que são facilmente transpostos para o modelo robótico – cirurgias de traumas, ou seja, que envolvem acidentes e necessitam de urgência, são um exemplo de caso insubstituível.

Adoção no SUS

A premissa do robô é poder não só levar aprendizado para os membros da Faculdade de Medicina, mas para o Brasil como um todo. “A formação de cirurgiões tem um objetivo muito claro que é passar esse conhecimento para que isso possa ser incorporado dentro do Sistema Único de Saúde”, afirma o médico. Ele complementa dizendo que atualmente a técnica de Procedimentos Minimamente Invasivos segue um nicho de alta renda, e o intuito é democratizar esse acesso.

Com informações de Jornal USP


SUGESTÕES DE PAUTA: [email protected]

- Patrocinado -

Últimas

Três em cada cinco crianças vulneráveis não estão matriculadas em creches

Cerca de 2,6 milhões ainda estão fora da educação infantil Três em cada cinco crianças em situação de vulnerabilidade social no Brasil não estão matriculadas...

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui