Descubra o que é ou não recomendado dentre as afirmações repassadas de geração em geração
Comportamentos alimentares são resultado de uma soma de experiências com a comida ao longo da vida. A coordenadora de nutrição e dietética do São Cristóvão Saúde, Cintya Bassi esclarece tópicos reproduzidos pela população e comenta se estão ‘certos ou errados’:
Limonada em jejum, pela manhã, faz bem?
Certo. Segundo a nutricionista, o hábito ajuda a reduzir o pH do estômago, melhorando a digestão. “Por possuir uma substância chamada monoterpeno, ajuda na limpeza do fígado, além de ter boa quantidade de vitamina C, que ajuda no sistema imunológico e tem ação antiinflamatória”.
Uma colher de mel ao dia é recomendada?
Certo. “O mel, diferentemente do xarope de glicose ou do melado, é um alimento saudável; portanto, mantê-lo na rotina traz benefícios, uma vez que ele tem um potencial antioxidante importante, combatendo os radicais livres que envelhecem as células do corpo”.
Taça de vinho ajuda na saúde do coração?
Certo. Um vinho de qualidade e em dosagem baixa, como 1 taça ao dia, contribui para a saúde cardiovascular, graças aos seus compostos fenólicos, especialmente o resveratrol.
Uma maçã ao dia para evitar problemas de saúde?
Nem certo, nem errado. A maçã possui compostos fenólicos semelhantes ao citado no vinho, no suco de uva, em alguns chás e em frutas vermelhas.
Banha de porco é mais saudável do que óleo de cozinha?
Errado. “Ambas as escolhas devem ser consumidas com muita moderação, mas quando falamos de fritura, o óleo de cozinha é mais instável e em temperatura elevada oxida, gerando substâncias que fazem mal a saúde cardiovascular, o que não acontece com a banha e o azeite de oliva”, salienta a nutricionista.
Óleo de coco é realmente recomendado?
Errado. O óleo de coco é uma fonte natural de gordura saturada e sua concentração o torna mais calórico que a manteiga.
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