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quinta-feira, 26 dezembro, 2024

Carros elétricos X a combustão: economia pode chegar a quase 80%; confira os cálculos

Cálculo da NeoCharge compara gastos de veículos que rodam de 20 a 60 mil quilômetros por ano; baixo custo de manutenção e o fato de ser bem menos poluente que os carros a gasolina e etanol são outras vantagens dos VEs


Levantamento da NeoCharge – empresa referência em soluções para recarga de veículos elétricos – aponta um crescimento de 30%, em 7 meses, na quantidade de veículos eletrificados que circulam no Brasil. As unidades passaram de 120.518 para 157.038 entre dezembro de 2022 e julho de 2023, de acordo com dados da Senatran compilados e categorizados pela empresa. Os números em crescimento atestam que os motoristas do Brasil, cada vez mais, atentam-se a uma tendência mundial, especialmente atraídos pela possibilidade de economizar.

Com um cálculo simples, é possível comprovar que o quilômetro rodado com energia elétrica é muito mais barato: o gasto médio anual para abastecer com gasolina (rodando 20.000 km por ano, com um consumo hipotético de 10 km/L e preço de R$ 5,82/L) é de R$ 11.663,28. Já o gasto médio para abastecer com eletricidade (considerando a mesma quilometragem rodada, em um consumo hipotético de 6 km/kWh e preço de R$ 0,72/kWh) é de R$ 2.401,92 por ano. Uma economia de 79% ou R$ 9.261,36.

“Se considerarmos o caso de pessoas que fazem um uso intenso do veículo, como os motoristas de aplicativo, a economia é ainda maior. Rodando 60.000 km por ano e considerando os mesmos consumos hipotéticos, de 10 km/L e preço de R$ 5,82/L, o gasto médio anual para abastecer com gasolina é de R$ 34.920. Já o gasto médio para abastecer com eletricidade é de R$ 7.197, uma economia de quase R$ 28 mil”, afirma Raphael Pintão, sócio-fundador da NeoCharge.

De acordo com o executivo, a redução no custo do abastecimento é apenas um dos motivos que têm impulsionado o crescimento desse mercado. “Há outros fatores que farão esses veículos marcarem cada vez mais presença em nossas vidas, como a redução da emissão de gases poluentes, eficiência do motor, menor gasto com manutenção e a performance, com alcance instantâneo do torque máximo, enquanto o motor a combustão entrega o torque máximo apenas a aproximadamente 3.000 RPM”, finaliza.


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